04 junho 2012

A lei da ficha limpa e a busca pela moralidade na política


Você provavelmente tem ouvido falar na lei da ficha limpa. A imprensa noticiou bastante sobre esse tema, mas muita coisa ainda precisa ser conversada e debatida, pois o principal objetivo dessa lei é contribuir com a moralização do mundo da política, impedindo que candidatos não confiáveis disputem a eleição, sejam eleitos, diplomados e tomem posse.
A lei surgiu a partir de uma mobilização que coletou mais de 1,3 milhão de assinaturas pelo Brasil afora e da apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular. Após passar no Congresso Nacional pelos trâmites previstos na Constituição e ser aprovada, surgiu a Lei Complementar 135 de 2010, conhecida como lei da ficha limpa.
De acordo com a lei, inúmeras são as situações que levam um candidato a se tornar inelegível. Merecem atenção aquelas que revelam a falta de caráter e de compromisso do candidato com o interesse coletivo, tanto quanto as razões que tornam inelegível o candidato em decorrência de abuso de poder econômico e de rejeição das contas pelo Tribunal de Contas.
O eleitor precisa ficar atento para contribuir com a eficácia da lei, pois podem ocorrer situações que escapam do campo de visão da legalidade, mas que nem por isso, são menos imorais e ilícitas. Lamentavelmente, não são raras as histórias de políticos que conseguiram driblar os sistemas de fiscalização e controle e continuam se candidatando, embora não sejam pessoas de ‘ficha limpa’.
Nesse contexto é perceptível que a força da seriedade do eleitor é mais eficiente que a força de qualquer lei. Eleitores sérios e que são, eles próprios, ‘fichas limpas’ oferecem uma excelente contribuição ao mundo da política. Sem dar vazão ao pessimismo, mas sendo realista, pode-se dizer que pouquíssimo adianta uma lei que vela pela moralidade na política se os eleitores são corruptos e se prostituem quando estão lidando com política.
A lei da ficha limpa é mais um estímulo para que os eleitores assumam o compromisso de não fazerem das eleições um mercado de obtenção de privilégios ou de satisfação de interesses pessoais. A eleição não pode ser tratada, nem por candidatos nem por eleitores, como um momento da história em que se permutam favores. Isto suja a ficha do candidato, mas suja também a ficha do eleitor. Se os eleitores superarem o ‘vício’ consciente ou inconsciente de serem representados por políticos corruptos e preocupados somente com seus interesses, a sociedade verá avanços muito importantes no cenário político.
Para efeito de amadurecimento da democracia brasileira, os eleitores podem/devem investigar a vida do candidato em quem pretendem votar. Candidato que já foi processado, que já se envolveu em escândalo, candidato que sempre precisa explicar alguma coisa por suspeita de ilegalidade etc. é candidato que requer atenção do eleitor. Por trás da fumaça há muita chance de ter fogo! Vale a pena verificar, pois a responsabilidade pela eleição de um candidato ‘ficha suja’ é principalmente do eleitor.

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