24 julho 2012

A importância das ações humanas para a salvação


Voluntariado, solidariedade, boas ações... Cada vez mais, estas práticas são trazidas à tona em nossos dias. Alguns dizem que tais experiências servem para agradar a Deus e levar à salvação. Outros afirmam que elas têm a função de purificar a pessoa tornando-a melhor.

Afinal, qual a importância das boas obras para a vida humana?

Não há dúvida de que praticar boas ações seja uma excelente opção para qualquer pessoa. De qualquer modo que se raciocine, fazer o bem é um caminho recomendado pela maior parte das filosofias e religiões.
Diversas são as justificativas ou motivações que sustentam o incentivo das boas práticas em prol dos semelhantes, todavia, quando essa temática é enfrentada pelas teologias, pode haver divergências significativas.
            Na tradição cristã, por exemplo, a importância das obras para a salvação do homem já rendeu diversos debates e até mesmo divisões.
De um lado há, em vários ensinamentos do Segundo Testamento (para não dizer que isso constitui elemento central do mistério salvífico de Cristo), a indicação de que a Salvação do homem vem pela Fé em Jesus Cristo (Romanos 3, 28; 5,1; 10,4. Gálatas 2, 16; 2,21 etc);
Por outro lado, desde o inicio das comunidades cristãs já existia, provavelmente por herança judaica, a tese de que a salvação do homem vem pelas obras que realiza. Muito se usou a fundamentação bíblica de Tiago para demonstrar isso, já que este autor fala da impossibilidade de demonstrar a fé sem a prática de obras.
O conflito se torna insuperável toda vez que essas teses são confrontadas com o objetivo de que uma substitua a outra.
Dizer que o homem chega à Plenitude da Presença do Criador somente por suas obras é desmerecer o Sacrifício perfeito celebrado por Deus na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Dizer que a fé não tenha que produzir frutos, podendo ou devendo o cristão ficar inerte diante das diversas demandas que a vida e o mundo lhe colocam, é desmerecer o desejo de Deus de que seus filhos colaborem com a construção de um mundo melhor.
As boas obras não são responsáveis pela salvação do homem. A salvação é garantida pelo sacrifício perfeito realizado na cruz e o ser humano toma parte dessa garantia através da fé. Mas a fé cristã é operante. É uma fé que impulsiona e responsabiliza o cristão a assumir os compromissos sociais, de modo que o cristão que tem fé dispõe-se à prática de boas obras.

09 julho 2012

As campanhas caras: Quem paga essa conta?


Os dicionários dizem que política é a arte de buscar o bem comum. Esse conceito, embora pouco praticado pelos políticos atuais, é capaz de lançar luzes sobre o evento Eleições Municipais que se aproxima.
            Cada vez mais candidatar-se a um cargo eletivo (inclusive de prefeito e vereador) exige fazer um grande investimento financeiro. As campanhas políticas estão caríssimas e corre notícia de que quem não tem dinheiro para investir ou não tem bons patrocinadores não precisa nem se candidatar. Falam com muita facilidade em campanhas que custarão valores altíssimos.
            Está passando da hora do eleitor abrir os olhos. Está atrasada a percepção de que os discursos dos políticos estão incompatíveis com o tanto de dinheiro que gastam! E todos têm condição de perceberem essa falta de lógica, não precisa ser nenhum cientista político para isso.
            A incompatibilidade falada acima decorre dos compromissos que o candidato assume quando faz uma campanha muito cara. De um lado o político faz o discurso que o eleitor quer ouvir: diz que está comprometido com as causas da comunidade; que vai buscar melhorias; que lutará incansavelmente pelo interesse dos eleitores. Do outro lado, gasta quantias imensas para conseguir ser eleito.
            Será que o próprio candidato ou aqueles que injetam muito dinheiro em sua campanha estão comprometidos com o bem da coletividade ou com os interesses financeiros? Será que todo dinheiro gasto é gratuito, sem qualquer interesse? Ou será que os valores ‘doados’ terão que ser recuperados de algum modo?
            A política não é lugar de ingenuidade nem para candidatos nem para bons eleitores e eleitores responsáveis buscam desvendar a lógica por trás dos jogos políticos.
Alguns sinais indicam que o preço que o eleitor pagará depois será alto: Muito dinheiro; muita gente trabalhando sem cansar para um político; quantidade exagerada de material de campanha. Campanha muito bonita e cara é sinal de que alguém está gastando muito para que o cidadão pague depois a conta, ou pior, alguém está, direta ou indiretamente, fazendo compromisso com dinheiro que poderia beneficiar a sociedade.
Claro que o candidato eleito e seus investidores não desejam receber apenas os investimentos realizados durante a campanha. Muitas vezes esse retorno vem através de empregos para os familiares do próprio político e de seus patrocinadores; facilitações em licitações e contratos; privilégios e prestígios... De qualquer modo, alguém pagará a conta de campanhas caras e, na maioria das vezes, não é quem gasta que paga, mas a sociedade, os cidadãos.
O foco do eleitor deve ser buscar o candidato que tenha um histórico de dedicação ao bem comum e não o candidato que gasta mais ou que tenha a campanha mais atrativa. É preciso abrir os olhos e perceber que eleger candidatos que gastam acima do normal em suas campanhas é aceitar pagar a conta que eles fazem. É trocar a possibilidade de ser representado por alguém que deseja ser bom político por alguém que faz da política uma forma de investimento econômico.
É tempo de vivenciar o verdadeiro significado da política: Busca do bem comum.

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