13 março 2014

É para liberdade que Cristo nos libertou


                              A Campanha da Fraternidade é promovida pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – e no ano de 2014 a CF se propõe a enfrentar um grande desafio: "identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus" (objetivo geral).
                              O tráfico de pessoas é um crime que aniquila a liberdade, fere e mata a dignidade da pessoa humana. Não é possível exercer a dignidade humana na condição de traficado, pois a pessoa que se encontra nessa situação perde a identidade humana por ser tratado como coisa ou animal.
                              O Texto-base da CF-14 chama a atenção para a existência de quatro modalidades de tráfico: 1) tráfico para exploração no trabalho; 2) tráfico para exploração sexual; 3) Tráfico para extração de órgãos; 4) tráfico de crianças e adolescentes. Em todas elas o ser humano é instrumentalizado para atender ao interesse de outras pessoas e isso é escandaloso, pois a pessoa humana jamais pode ser transformada em coisa usada para satisfazer o interesse dos outros.
                              crime organizado – há uma rede complexa que oferece suporte para a operacionalização do crime; usa rotas previamente planejadas e muito estratégicas; é um crime invisível e silencioso – as vítimas não denunciam e muitas vezes sequer têm consciência do que lhes ocorre; as vítimas são seduzidas por meio de aliciamento e, posteriormente são coagidas; os aliciadores, de modo geral, não levantam suspeitas por serem do rol de amizades das vítimas ou por representarem boas propostas de emprego.
O crime de tráfico de seres humanos tem algumas características que precisam ser conhecidas e combatidas pelo Estado e pela Sociedade: é praticado pelo
                              O tráfico humano não pode ser confundido com o livre direito de migração. O foco da análise do tráfico é a exploração e a instrumentalização do ser humano para o atendimento do interesse de outras pessoas: a migração é um direito, o tráfico é um crime.
                           Uma das grandes dificuldades no combate ao crime é que "o tráfico conta com a conivência de pessoas influentes em importantes postos privados e públicos atrelados a outros tráficos (narcotráfico, tráfico de armas)", o que faz da proposta da Igreja uma profecia para os tempos atuais.
                              Faz parte de nossa Missão denunciar toda e qualquer forma de exploração do gênero humano. Onde houver um ser humano traficado, Jesus é crucificado nele. Cristo libertou o gênero humano de modo universal. Ninguém tem legitimidade para instrumentalizar qualquer ser humano, independente para que fim seja.
       

08 março 2014

08 de Março: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Senhor,
No aconchego deste momento especial em que nos reunimos para homenagear as mulheres,
Queremos transformar nossos objetivos em uma singela oração...

De modo simples, Senhor,
Queremos te falar sobre essas criaturas tão maravilhosas,
E te recomendar cada uma delas, que revela em suas particularidades
O jeito incondicional de amar algo que o Senhor conhece tão bem!

Tantas são as mulheres que oferecem suas vidas para tornar a nossa vida melhor.
Tantas são as martirizadas nos calvários de nossa história preconceituosa e machista.
Tantas são as que, no silencio de seu coração quieto e humilde, já nos recomendaram  ao Senhor.

O que dizer dessas criaturas?
O que nosso jeito limitado de ser poderia dizer dessas especialistas na arte de viver?
Dizer que são doces? Dizer que são meigas, românticas ou sensíveis?
Isso é pouco. Muito pouco.

Não seria tudo, mas é fundamental que se diga que são de fibra. Que são fortes.
É urgente que se proclame que são criaturas que precisam de mais respeito e reverencia.

Ó Senhor, ajude-nos a fazer uma história diferente.
Ajude-nos a cuidar melhor desse ser que divide conosco a aventura da existência.
Abra nossos olhos para ver o invisível, abra nossos ouvidos para ouvir o inaudível. Aguce nossa sensibilidade e despe-nos do machismo, do egoísmo e da falsa idéia de superioridade. Faze-nos próximos!

E por falar em proximidade, Senhor, queremos te recomendar algumas mulheres especiais, que se destacam em nosso meio e que merecem nossa gratidão e homenagem:

Lembramos das mulheres de nossas famílias que nos acompanham no dia-a-dia: de modo especialíssimo nossas amadas!
Lembramos das Irmãs de nosso Colégio que transformam suas vidas em oferenda.
Lembramos das supervisoras, das professoras, das funcionárias e das outras mulheres que, mesmo escondidas, contribuem pare que nosso Colégio caminhe bem...

Senhor, obrigado pelas mulheres, companheiras nossas. Cuide de todas elas e ensina-nos a respeitá-las e a homenageá-las como merecem. Aceite nosso obrigado pela vida das mulheres e nos conceda licença para dizer a elas em alto e bom som:
VOCÊS SÃO MARAVILHOSAS! VOCÊS DÃO SENTIDO À VIDA!
NÓS AMAMOS MUITO CADA UMA DE VOCÊS!
PARABÉNS PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, BEIJO PARA TODAS!
                                                                    

05 março 2014

A vontade do indivíduo e a pressão do meio externo

            É comum haver um conflito entre o olhar individual e os imperativos sociais. Muitas vezes o sujeito sente-se "forçado" a agir de um modo pouco confortável para comportar-se da forma mais desejada pelo grupo social.
            As divergências entre a vontade própria e as opiniões alheias são fáceis de serem percebidas no campo da moda, da preferência musical, na escolha de tecnologias e na forma de se comportar, entre tantas outras situações.
            Muitas pessoas perdem de tal modo a autonomia, que vivem à sombra das determinações sócio-culturais, e o pior: sofrendo por terem que se comportar de modo diferente daquele que achariam certo ou que lhes daria maior alegria e satisfação. A vida torna-se pesada demais para quem carrega essa sina e não consegue descobrir caminhos que levem a outras possibilidades.
            Quantas vezes não nos deparamos com pessoas vestindo roupas que não combinam com elas (e que no fundo não gostariam de vestir); comprando produtos que não são compatíveis com sua condição econômica; ouvindo ou cantando músicas das quais não gostam; escolhendo ou aceitando comportamentos moralmente distantes de suas convicções ou princípios... não são poucas as situações capazes de oprimir e até aniquilar a individualidade.
            Não desejamos defender o outro extremo como modo de sobrevivência nessa seara, ou seja, não é o caso de propormos uma vida totalmente alheia ao olhar do outro ou às exigências culturais que nosso grupo social impõe; isso, provavelmente, seria mais danoso à felicidade e à preservação da identidade do indivíduo. O que podemos apontar como alternativa para o risco da opressão do coletivo passa por dois caminhos, entre outros: consciência e equilíbrio, sendo que este decorre daquela.
            Consciência ou autoconsciência remete-nos à busca de conhecimento de nós mesmos. Quanto mais nos conhecemos, mais somos capazes de perceber o impacto que as influências externas exercem sobre nós, isto é, o autoconhecimento nos permite ter maior clareza daquelas situações que nos deixam insatisfeitos e geram sofrimento. Quanto menor essa percepção, maiores as chances de sofrermos, muitas vezes sem saber muito bem o porquê, com as escolhas que fazemos.
            Equilíbrio é a provocação para estabelecermos um bom diálogo entre as demandas internas e as propostas externas. Precisamos buscar esta interface entre o que somos e desejamos e aquilo que esperam de nós, pois o atendimento de apenas uma dessas expectativas gerará algum tipo de agressividade a nós ou ao (s) outro (s). Essa dinâmica do equilíbrio gera a possibilidade de pensar no bem-estar de modo mais amplo, considerando a individualidade e a coletividade. Essa interação pode ser muito saudável.
            Evidentemente há situações que exigem posturas mais rigorosas, há propostas que desafiam nossos valores e princípios, isso é verdade. Nelas é possível que tenhamos que ser mais enérgicos e não negociarmos, mas enquanto for possível vivenciarmos o diálogo entre o que a sociedade espera de nós e nossa vontade, parece recomendável que o façamos.

            Que escolhas você tem feito que te incomodam? Que pesos você tem carregado em função das convenções ou das exigências externas? O que você gostaria de fazer para atender mais à sua vontade?

UM ESPAÇO A MAIS!!!

Blog dedicado à partilha de informações e materiais de apoio das disciplinas que leciono e à publicação dos artigos que escrevo. Espaço virtual de democratização da busca pelo saber. "Espaço" reservado à problematização e à provocação! Um potencializador das indagações nossas de cada dia. Um Serviço!

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QUE OS RECOMEÇOS SEJAM SINAIS DE NOSSAS TENTATIVAS.

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VAMOS CONSTRUIR UM ANO CHEIO DE CONQUISTAS:

"Quem não tem jardins por dentro não planta jardins por fora e não passeia por eles" (Rubem Alves).

Invista, antes de tudo, em seus jardins interiores, para ser capaz de ver a beleza dos jardins de fora.

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"Existem pessoas que choram porque as rosas têm espinhos...

existem outras que dão gargalhadas porque os espinhos têm rosas" (Confúcio).

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