03 julho 2014

Que tal falar o que for verdadeiro, bom e útil?

Segundo uma conhecida parábola, quando vamos fazer algum comentário acerca de alguém ou de algum movimento social, devemos submeter nossa fala a três peneiras: peneira da verdade, da bondade e da utilidade.
Precisamos ter certeza ou muita segurança a respeito da veracidade daquilo que vamos falar para não exercermos injustiça com relação ao ouvinte, que seria vítima de um comentário mentiroso ou sem fundamento, nem com relação à pessoa de quem falamos.
É importante praticarmos muita sinceridade na utilização dessa primeira peneira, pois optar por falar a verdade não é sinônimo de se comprometer com uma verdade própria; não basta que você acredite em algo para garantir a veracidade. A questão aqui é mais ampla, pois a veracidade deve ser medida de modo objetivo e expressar adequação (muita aproximação, pelo menos!) entre o que se fala e o fato.
Mas a veracidade é apenas a primeira peneira. Há coisas (e muitas!) que embora verdadeiras, precisam passar pelo crivo das outras avaliações: nem tudo que é verdade precisa ou deve ser falado, por isso devemos nos perguntar sobre a bondade daquilo que iremos falar.
Comentar o tal assunto é uma coisa boa? Ou ainda: a quem farei o bem ao comentar sobre esse assunto? Eu me torno uma pessoa melhor quando falo com alguém determinado assunto sobre alguma pessoa? A pessoa que me ouve se torna melhor ao tomar conhecimento do assunto que irei comentar?
A questão aqui é usar a palavra, as conversas, o tempo que temos com as pessoas para edificar, para fazer o bem, ao invés de usá-lo para denegrir e destruir. E vale lembrar: há coisas que são verdadeiras e que não passam pela peneira da bondade e se é assim, devemos não falar sobre elas para reafirmarmos nosso compromisso de sermos pessoas de bem e a serviço da bondade.
Enfim, se algo é verdadeiro e bom resta perguntar se é útil falar sobre ele. O que essa informação vai acrescentar na vida da pessoa que me ouve? Que utilidade tal informação terá para a pessoa que me ouve? Em que a vida ficará mais fácil – seja a minha ou a de meu ouvinte – quando eu falar aquilo que pretendo?
As conversas que não passam por esses três critérios de avaliação geralmente são danosas e maléficas; machucam as pessoas e perpetuam intrigas; abrem feridas ou as impedem de cicatrizar; semeiam a discórdia; sufocam as sementes da esperança e da reconciliação; expõem a dor e a vergonha de quem já se encontra sucumbido pelo peso de algum problema grave.
Há em todos os setores quem conversa demais: há líderes religiosos que manipulam fatos e palavras para potencializar as futricas; há professores que se acostumam a terem apenas (ou quase sempre) palavras negativas sobre seus alunos; há noticiários que não avaliam a qualidade de suas fontes ao divulgarem suas "verdades".
Por fim resta uma pergunta: o que devemos fazer quando somos vítimas de alguém que ignora a existência e o uso das três peneiras?
Se for uma pessoa próxima a nós devemos levá-la a perceber a importância de ser mais criteriosa quando for falar algo de alguém; se isso não for possível, devemos buscar rotas de fuga: sair de perto; mudar de assunto; demonstrar desinteresse...
Falar menos e ouvir mais, eis uma grande sabedoria a ser buscada com zelo e ternura. Afinal, é bom que toda pessoa seja rápida para ouvir e lenta para falar! 

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