17 fevereiro 2015

Campanha da Fraternidade 2015 - CF-2015: Eu vim para servir

A Igreja católica, por meio da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, resolve lançar um desafio de renovação para os cristãos e católicos: recuperar a identidade de uma Igreja que se coloca a serviço.
            Ser serviçal não é uma característica adjetiva da Igreja de Jesus Cristo, diferentemente, servir é substancial. A Igreja é essencialmente serviço; é instrumento; é meio e não fim. Podemos afirmar que a Igreja encontra sua razão de ser e existir quando exercita a dimensão do serviço ao projeto de Jesus Cristo, especialmente no cuidado das questões humanas indispensáveis para a salvação integral (e não somente espiritual) da pessoa. O sentido de existência da Igreja é ser uma servidora sempre atenta e aberta aos desafios que cada momento da história apresenta a homens e mulheres.
            O mais eficiente modelo dessa dimensão servidora da Igreja é o próprio Jesus Cristo, que fez de sua experiência terrena uma permanente celebração de serviço, todavia, a lógica implementada pelo nazareno é bem específica: um serviço que prioriza os mais frágeis e humildes; que promove e inclui; que liberta para a autonomia. Essas devem ser, entre outras, as características da Comunidade-Igreja servidora. Não se trata de prestar serviços apenas, mas de ser serviço para quem precisa.
            Para cumprir sua vocação serviçal, a Igreja precisa fazer-se próxima. Não é possível servir de longe. Essa proximidade é uma forma de falar da necessidade da Igreja de quebrar as barreiras que a distanciam das pessoas para as quais foi instituída. As estruturas de poder, os interesses econômicos, os posicionamentos morais intransigentes, a ostentação, o diálogo pautado na representação institucional de papéis precisam ceder lugar ao contato próximo e direto com aqueles a quem a Igreja irá servir.
            Como modo de exercitar concretamente mais um serviço à sociedade brasileira, a Igreja propõe, entre outras, duas linhas de intervenção: estimular a sociedade a propor, por meio de iniciativa popular, projeto de lei que implemente a Reforma Política e estimular os católicos a valorizarem as Pastorais Sociais.
            O Projeto de Lei de Iniciativa Popular para reforma política vai permitir um melhor equilíbrio nas disputas eleitorais e uma menor influência do poder econômico na definição das eleições; uma maior participação nas Pastorais Sociais promoverá mais proximidade dos católicos com as pessoas que mais precisam de cuidado e serviço.
            A Igreja conclama os católicos e demais cristãos a se tornarem servidores especialmente da porta dos templos para fora; um serviço que testemunhe a força transformadora do Evangelho; que tenha efeitos práticos na vida das pessoas e da sociedade, demonstrando que ser cristão-católico é praticar uma fé operante, atual, viva e atenta às dificuldades reais que o povo vivencia.

            Participe. Informe-se sobre o Projeto de Lei de iniciativa popular que proporá a Reforma Política. Assine e convide outras pessoas para assinarem! Abra espaço em sua vida para alguma pastoral ou trabalho social. Aproxime-se dessas realidades, conheça mais de perto as condições de quem você poderá servir. Afinal, servir é a vocação fundamental do cristão e do ser humano de bem. 

05 fevereiro 2015

Consumo: o necessário e o supérfluo

            Estamos ouvindo dizer da necessidade de reajustes nas contas públicas; os governos estão prometendo gastar menos e melhor; a população está ansiosa por serviços de educação, segurança e saúde de melhor qualidade; os economistas alertam para a necessidade de boa gestão dos recursos. Não é novidade: O Brasil precisa tomar algumas providências para retomar os rumos e reencontrar a estabilidade.
            Tendo como princípio a noção de que o mundo é um sistema ou rede no qual todas as realidades estão interligadas e são interdependentes, é muito importante que cada um avalie os impactos que as mudanças mencionadas precisam gerar em sua vida e no contexto de sua família, pois não podemos cometer o equívoco de imaginar que os problemas não têm a ver conosco, ao contrário, cada um, querendo ou não, arca com sua parcela, paga seu preço nos momentos de crise e de reordenamento das questões econômicas.
            A análise da situação pessoal e familiar tem como objetivo a tomada de decisões a respeito de como conduziremos nossa vida financeira ao longo dos próximos meses ou anos, ou seja, entendendo que o país passa por um momento especial, devemos estabelecer estratégias que nos permitam sobreviver melhor. Há resultados que não temos como evitar, pois decorrem das movimentações da macroeconomia, mas há outros que estão em nossas mãos e podem ser controlados, pois refletem as escolhas que fazemos.
            Entre outros critérios que podem ser adotados, está o de medir se aquilo de que “precisamos” é necessário ou supérfluo, contudo é importantíssimo esmiuçarmos esses conceitos para que nossa avaliação seja eficiente.
            A princípio, podemos dizer que necessário é tudo aquilo que não pode esperar e supérfluo é aquilo que não faz falta de modo imediato, mas não podemos tomar esses conceitos de modo estático, ao contrário, o necessário e o supérfluo são relativos e flexíveis e precisam levar em conta a condição financeira de cada família, afinal, algo necessário poderá tornar-se supérfluo se há outra prioridade ou se não há recurso disponível para sua garantia.
            Uma armadilha que se deve evitar é a de misturar o acessório ao essencial, tornando ambos necessários. O acessório acompanha, agrega valor, pode gerar mais conforto e status, mas se não podemos pagar por ele, torna-se supérfluo. Uma família pode ter necessidade de um carro e até se sacrificar um pouco para comprá-lo, mas precisará refletir qual valor pode investir neste bem! Se investe valor superior ao que pode em função da marca, modelo, potência, acessórios etc... estes elementos podem ser supérfluos, embora o carro em si seja necessário.
            O aparelho de celular pode ser necessário... a marca ou o modelo de última geração podem ser supérfluos; a roupa é necessária... a etiqueta pode ser supérflua; a viagem de férias com a família pode ser necessária... o destino, a acomodação, a quantidade que se gastará... podem ser supérfluos. Quem desrespeita essa lógica corre o risco de ter com fartura o que é supérfluo e de enfrentar a falta do necessário.
            Por fim, duas indicações: cuidado com as compras parceladas, pois as parcelas constituem um passivo dramático na somatória das despesas mensais e escondem juros muitas vezes exorbitantes. A segunda é saber conviver com a poupança, ou seja, se sobrar algum dinheiro guardar para alguma eventualidade ou emergência.

            Faça uma autocrítica e tenha coragem de tomar as decisões necessárias para que sua vida financeira seja saudável, assim você contribuirá com sua parte para a economia do país e não sofrerá além do razoável com a crise. 

UM ESPAÇO A MAIS!!!

Blog dedicado à partilha de informações e materiais de apoio das disciplinas que leciono e à publicação dos artigos que escrevo. Espaço virtual de democratização da busca pelo saber. "Espaço" reservado à problematização e à provocação! Um potencializador das indagações nossas de cada dia. Um Serviço!

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PENSE, AVALIE-SE, PLANEJE...

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"Quem não tem jardins por dentro não planta jardins por fora e não passeia por eles" (Rubem Alves).

Invista, antes de tudo, em seus jardins interiores, para ser capaz de ver a beleza dos jardins de fora.

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"Existem pessoas que choram porque as rosas têm espinhos...

existem outras que dão gargalhadas porque os espinhos têm rosas" (Confúcio).

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