05 março 2015

Refazendo a forma de lidar com os recursos naturais: o drama da falta de água

            O período de chuvas passou e muitos reservatórios do Brasil continuam abaixo do nível razoável para abastecerem as necessidades das cidades. Na prática, os governos não conseguiram apresentar soluções convincentes para o problema e a possibilidade de não termos água é como um fantasma que nos amedronta.
            Algumas propostas são interessantes: propagandas educativas sugerindo economia de água; descontos na conta para quem consegue diminuir o gasto; multas para quem gasta mais que a média ou para quem for flagrado desperdiçando o líquido precioso. Contudo, essas medidas são paliativas e não resolvem o problema, apenas minimizam seus efeitos.
            Precisamos buscar soluções mais radicais e duradouras, soluções capazes de afastar definitivamente a ameaça da falta de água (e, por que não dizer: de outros recursos naturais), afinal, viver sem água ou com água de má qualidade nos desumaniza, além de gerar males físicos e emocionais.
            Desde o surgimento da Modernidade, o homem, baseado em certas concepções científicas e econômicas, vem torturando a natureza para extrair dela todos os seus segredos e para explorá-la de modo extremo. Nutre-se da certeza de que a natureza existe para atender, sem quaisquer limites, às necessidades imediatas dos indivíduos. Não há neste paradigma a noção de preservação dos recursos para as próximas gerações.
            As concepções modernas referidas anteriormente são percebidas ainda hoje em diversas situações práticas: muitos agricultores (inclusive pequenos!) lançam todo tipo de agrotóxico no solo, desmatam ou degradam regiões próximas a nascentes de rios: visam o aumento da produtividade e do lucro sem se preocuparem com as consequências destas atitudes.
            No âmbito residencial, há uma baixa consciência acerca da necessidade de uso racional dos recursos: torneiras abertas sem necessidade; banhos demorados; lavagem de calçadas e ruas; máquina de lavar roupa sem qualquer reaproveitamento de água... os exemplos se multiplicam!
            A questão é, portanto, mais profunda. Vai além da adoção de estratégias momentâneas fundadas no medo que a falta de água gera em todos nós. Precisamos mudar o paradigma para entender que os recursos naturais (todos e não somente a água) devem ser tratados de outro modo, pois a natureza não é uma escrava que nos atende sem cobrar um alto preço de nós mesmos e das gerações vindouras. Se não for tratada de modo razoável e adequado a natureza cobra seu preço e não há rota de fuga: temos que pagar!
            O grande desafio passa pela superação da ideia de que somos apenas consumidores que pagamos pelos produtos que consumimos e pronto! Esse pressuposto não vale para lidarmos com o mundo em um novo paradigma. Não basta que tenhamos dinheiro para pagar; não importa que alguma situação não esteja nos atingindo aqui e agora. O mundo é a casa de todos e tudo o que fizermos a essa casa, de algum modo, retornará para nós... não há um ‘lá fora’ para onde possamos transferir os problemas... não há outro tempo! Querendo ou não, somos confrontados com essa realidade e desafiados a oferecer nossa parte de contribuição para que uma nova forma de lidar com a natureza surja entre nós.

            Mude! Comece por você e por sua família. Reformule a forma de lidar com os recursos naturais (EM ESPECIAL COM A ÁGUA). Mude hábitos. Abra menos a torneira; reaproveite a água da máquina de lavar roupas; evite lavar calçadas com água da mangueira e jamais águe a rua! Vai dar trabalho ser exigente, mas é a melhor saída.

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