29 setembro 2015

Com quem está o controle?

Imagine a seguinte cena: um grupo de amigas e amigos está reunido na sala em frente à televisão. Alguém pergunta: com quem está o controle? As pessoas, concentradas na programação, não ouvem a pergunta; ninguém responde, pois naquela situação ninguém tinha o controle...
O trocadilho é proposital: quem tem “o controle” controla a TV; quem não tem “o controle” é controlado!
Não estamos falando do eventual sumiço do controle-remoto do aparelho de televisão, mas de perder o controle sobre influência que a televisão e outras tecnologias desempenham na vida pessoal e familiar. Se as pessoas e famílias não tiverem controle sobre a televisão, serão “controladas” por ela e pagarão o preço de terem pensamentos, sentimentos e comportamentos planejados pelos outros.
A capacidade de pensar por si e de escolher o que é melhor para a vida é uma das características mais marcantes do ser humano. Diferentemente dos animais, nossos comportamentos não devem seguir uma lógica programada, ao contrário, as respostas que apresentamos aos estímulos da vida precisam passar pelos filtros de nossa racionalidade, isto é, devemos refletir e avaliar as informações que recebemos antes de agir ou de não agir. Cada ser humano vai formando ao longo da vida um conjunto de critérios racionais, emocionais, valorativos, religiosos que agem como referências para julgar o mundo que está à volta.
A tecnologia não é má em si mesma, ao contrário, pode contribuir muito para a qualidade de vida sendo uma poderosa aliada na efetivação de bens e serviços que tornam a vida mais suave e prazerosa. Mas o ser humano não pode perder-se nos emaranhados tecnológicos: o controle da vida (até onde isso é possível) deve manter-se em suas mãos.
Cada pessoa e, de certo modo, cada família, precisa fazer uma autocrítica acerca da forma como tem lidado com a tecnologia. Cresce o número de pessoas que ficam dependentes da conexão e desencadeiam intensas crises de ansiedade quando estão desconectadas; é recorrente a queixa de pais que percebem seus filhos nervosos, ansiosos e angustiados quando não estão praticando algum jogo ou “mexendo” em algum aparelho eletrônico; tem sido comum vermos pessoas sentadas em mesas de bares mexendo em seus avançados aparelhos de celulares ao invés de estabelecerem conexões físicas com os amigos ali presentes!

Tudo aquilo que rouba do sujeito sua capacidade de ser autor consciente de sua própria história o aliena e, consequentemente, o desumaniza. É preciso termos cuidado para não nos submetermos a práticas que sutilmente negam nossa essência. Por isso é importante perguntar: Com quem está o controle?Imagine a seguinte cena: um grupo de amigas e amigos está reunido na sala em frente à televisão. Alguém pergunta: com quem está o controle? As pessoas, concentradas na programação, não ouvem a pergunta; ninguém responde, pois naquela situação ninguém tinha o controle...
O trocadilho é proposital: quem tem “o controle” controla a TV; quem não tem “o controle” é controlado!
Não estamos falando do eventual sumiço do controle-remoto do aparelho de televisão, mas de perder o controle sobre influência que a televisão e outras tecnologias desempenham na vida pessoal e familiar. Se as pessoas e famílias não tiverem controle sobre a televisão, serão “controladas” por ela e pagarão o preço de terem pensamentos, sentimentos e comportamentos planejados pelos outros.
A capacidade de pensar por si e de escolher o que é melhor para a vida é uma das características mais marcantes do ser humano. Diferentemente dos animais, nossos comportamentos não devem seguir uma lógica programada, ao contrário, as respostas que apresentamos aos estímulos da vida precisam passar pelos filtros de nossa racionalidade, isto é, devemos refletir e avaliar as informações que recebemos antes de agir ou de não agir. Cada ser humano vai formando ao longo da vida um conjunto de critérios racionais, emocionais, valorativos, religiosos que agem como referências para julgar o mundo que está à volta.
A tecnologia não é má em si mesma, ao contrário, pode contribuir muito para a qualidade de vida sendo uma poderosa aliada na efetivação de bens e serviços que tornam a vida mais suave e prazerosa. Mas o ser humano não pode perder-se nos emaranhados tecnológicos: o controle da vida (até onde isso é possível) deve manter-se em suas mãos.
Cada pessoa e, de certo modo, cada família, precisa fazer uma autocrítica acerca da forma como tem lidado com a tecnologia. Cresce o número de pessoas que ficam dependentes da conexão e desencadeiam intensas crises de ansiedade quando estão desconectadas; é recorrente a queixa de pais que percebem seus filhos nervosos, ansiosos e angustiados quando não estão praticando algum jogo ou “mexendo” em algum aparelho eletrônico; tem sido comum vermos pessoas sentadas em mesas de bares mexendo em seus avançados aparelhos de celulares ao invés de estabelecerem conexões físicas com os amigos ali presentes!
Tudo aquilo que rouba do sujeito sua capacidade de ser autor consciente de sua própria história o aliena e, consequentemente, o desumaniza. É preciso termos cuidado para não nos submetermos a práticas que sutilmente negam nossa essência. Por isso é importante perguntar: Com quem está o controle?

UM ESPAÇO A MAIS!!!

Blog dedicado à partilha de informações e materiais de apoio das disciplinas que leciono e à publicação dos artigos que escrevo. Espaço virtual de democratização da busca pelo saber. "Espaço" reservado à problematização e à provocação! Um potencializador das indagações nossas de cada dia. Um Serviço!

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QUE A PERSEVERANÇA SEJA NOSSA COMPANHEIRA DE ESTRADA;

QUE O AMOR SEJA NOSSO ALIMENTO COTIDIANO;

QUE O BOM HUMOR SEJA NOSSO PAR INSEPARÁVEL NO BAILE GOSTOSO DA VIDA;

QUE OS RECOMEÇOS SEJAM SINAIS DE NOSSAS TENTATIVAS.

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PENSE, AVALIE-SE, PLANEJE...

VAMOS CONSTRUIR UM ANO CHEIO DE CONQUISTAS:

"Quem não tem jardins por dentro não planta jardins por fora e não passeia por eles" (Rubem Alves).

Invista, antes de tudo, em seus jardins interiores, para ser capaz de ver a beleza dos jardins de fora.

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"Existem pessoas que choram porque as rosas têm espinhos...

existem outras que dão gargalhadas porque os espinhos têm rosas" (Confúcio).

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