25 janeiro 2016

Liberdade: escolha escolher!

Debater sobre liberdade é experiência antiga na história da humanidade. De certo modo, direta ou indiretamente, o homem tem grande anseio pela sensação de liberdade. O homem, especialmente após as mudanças promovidas pela Modernidade, tem necessidade de sentir-se livre e de estabelecer sua vida a partir de suas escolhas.
                A liberdade, contudo, não pode ficar no plano da vida privada ou no mundo interno do indivíduo apenas, precisa alcançar o âmbito da esfera pública e se materializar em escolhas concretas dos indivíduos; é lá, nos assuntos de interesse público, que os indivíduos precisam de espaço para exercer suas convicções, opiniões, vontades e expectativas.
                Há duas forças que precisam dialogar com o intuito de se produzir indivíduos efetivamente livres: Condições externas (a economia, o estado, a sociedade, a educação, o direito etc.) e movimentos individuais em busca do exercício da liberdade. A existência de anseio dos indivíduos pela liberdade sem o reconhecimento estrutural por parte das instituições ou ainda o reconhecimento externo da liberdade sem que os indivíduos ajam como seres livres, geram esquizofrenias dramáticas.
                O sistema jurídico brasileiro consagra a liberdade como garantia (inviolabilidade à liberdade, art. 5º), mas é absolutamente indispensável que cada indivíduo tome posse dessa liberdade e sinta-se responsável pela condução de sua própria vida e, consequentemente, pela construção do modelo de sociedade que deseja par si e para os demais. Sem que os indivíduos assumam a própria liberdade nas mãos e arquem com as responsabilidades típicas de pessoas livres, a garantia jurídico-constitucional ou qualquer voz externa proclamando que os indivíduos são livres não passará de mera formalidade; não produzirá frutos; não transformará a vida e jamais gerará um modelo melhor de sociedade.
                Tomar posse da liberdade passa por ações concretas, por atitudes práticas vivenciadas no cotidiano. Cada pessoa é convidada a fazer escolhas a partir de sua própria interpretação da vida e não agir pela cabeça dos outros. Assim, no campo da política, do consumo, da religião; na escolha de quais programas serão reproduzidos pela televisão de casa; na seleção dos alimentos e da forma de se alimentar; na quantidade de tempo que será dedicado às redes sociais; na importância que terão as etiquetas e marcas; no conteúdo das mensagens que são reencaminhadas via whatsapp ou facebook; se serão tratadas com um sorriso ou com uma ‘cara feia’ as pessoas com as quais se encontrará ao longo do dia e em incontáveis outras situações, sempre existirá grande probabilidade de que o indivíduo possa estabelecer algum grau de escolha. Haverá liberdade!

                É desafiante assumir a responsabilidade pelo tipo de vida que se pretende viver, mas nisso consiste, ao mesmo tempo, o preço e a vantagem da liberdade. Essa deve ser nossa escolha: Escolher sempre!             

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