22 setembro 2016

O respeito como regra de ouro da convivência

            As relações humanas precisam passar pelo filtro do respeito para ser equilibradas. Quando se tem respeito é possível abrir espaços de convivência na diversidade e administrar as discordâncias. O respeito gera humanização, suaviza a vida e nos torna capazes de fazer diferença nos lugares por onde passamos.
            Por outro lado, a falta de respeito é degradante, pois além de diminuir a vítima revela a pequenez de quem pratica a ação ou omissão desrespeitadora. Faltar com o respeito a alguém é sempre um fidedigno auto-retrato de uma personalidade marcada pela baixa sensibilidade, pela inversão de valores ou até mesmo por algum grau de perversidade.
            O respeito passa pelo cultivo da noção ética de que as dores que doem em mim doerão também nas demais pessoas e de que os gestos que aliviam meus sofrimentos ou geram bem estar para mim, farão o mesmo com relação às outras pessoas. Não se trata de mercantismo fundado em barganhas nas quais se faz ao outro tão somente pela motivação de receber o mesmo em troca, mas de perceber que a mesma humanidade pulsa dentro de todas as pessoas.
 Não se trata também de fazer uma discussão retórica de defesa: ‘nem tudo que dói em mim, dói também no outro, pois cada pessoa é diferente’. Aqui não conta o que nos faz diferentes, mas semelhantes. Há uma incontável quantidade de situações que simbolizam desrespeito e somos capazes de saber disso com o simples exercício de nos colocarmos no lugar da outra pessoa. Pode ser que situações mais complexas exijam algum raciocínio melhor elaborado, mas de modo geral, basta colocar-se no lugar do outro.
Precisamos encarar o desafio de retomar o respeito como estratégia de convivência e saber que nossas ações ou omissões produzem impactos. Vivemos em sociedade, não estamos em estado de natureza com a liberdade de fazer qualquer coisa que tenhamos vontade. Pagamos um preço pelos benefícios da vida social.
Olhar para as pessoas que estão dirigindo a palavra a nós (professor, pastor, padre, cliente, amigo etc.) é uma questão de respeito; oferecer o lugar para um idoso, gestante ou portador de necessidade especial é uma questão de respeito; licença, desculpa e obrigado são ‘palavrinhas’ mágicas que devemos ter sempre à mão, ou melhor, na ponta da língua.
Por fim, é importante lembrar que as faltas de respeito não podem ser tratadas com indiferença sob pena de gerar desrespeito por omissão. Se, por exemplo, um aluno finge que o professor não está em sala ministrando sua aula, o professor precisa dar sinais de que isso o desrespeita, pois ficar indiferente pode significar uma omissão tão desrespeitosa quanto a ação do aluno que dissimula e finge.

Respeitar a si e aos outros é escolha. Cada pessoa precisa escolher ser mais humano e, consequentemente mais respeitoso com a humanidade de cada semelhante. É preciso pagar o preço; é urgente buscar, não cairá do céu de graça!

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