30 janeiro 2017

Em busca do justo na educação de filhos

            É muito comum encontrarmos pais vivenciando intermináveis crises quando precisam conceder aos filhos tratamentos diferentes. Há uma crença (crendice, talvez!) instituída em nossa sociedade, segundo a qual o verdadeiro amor dos pais se manifesta em um tratamento absolutamente igualitário aos filhos, ou seja, os pais dão testemunho de amor quando trata os filhos de forma uniformizada, dando exatamente os mesmos benefícios a todos.
            Ocorre, porém, que critérios exatos não são plenamente válidos para as relações humanas. As pessoas são diferentes, precisam de coisas diferentes, demandam atenção em quantidade e qualidade distintas, logo, não é possível manter um tratamento idêntico na educação das crianças, adolescentes e jovens que estão sob a responsabilidade direta ou indireta dos pais.
            Nas relações com os filhos não pode prevalecer um critério de justiça que oferece de modo objetivo os mesmos benefícios para todos, pois isso não geraria justiça efetiva, pois os filhos necessitam de coisas diferentes e o justo é oferecer, na medida certa, aquilo que cada um precisa a fim de que se minimize o risco de ser excessivo para um e escasso para o outro na oferta da mesma quantidade/qualidade do bem oferecido.
            Duas observações se fazem necessárias: a primeira é que essas ofertas perpassam bens materiais e não materiais. As demandas das pessoas não se diferem apenas no que tange à necessidade de coisas materiais, mas também nos chamados bens imateriais (afeto, conversas, modo de lidar, percepção do estado emocional, elogio, palavra de estímulo etc.). Os pais precisam ficar atentos para oferecer a quantidade certa de bens imateriais que cada filho precisa.
            A segunda observação liga-se à transparência. A justiça que se faz tratando as necessidades de cada filho de modo personalizado não pode jamais ser vivida às escondidas ou de forma velada. Aos poucos os pais precisam transformar essa prática em algo natural e bem resolvido para si mesmos e deixar isso claro para os filhos. Há pais que se sentem traidores quando percebem que oferecem algo a mais para um filho e a menos para o outro. Isso não pode ser motivo de vergonha nem sinal de que não são bons pais. Os filhos devem aprender que na vida as pessoas são diferentes e demandam bens (materiais ou imateriais) distintos.
            Pai e mãe devem, enfim, observar bem as características de cada filho a fim de conseguirem ser bons pais para cada um deles. Conhecer bem as especificidades de cada filho possibilita aos pais tornaram-se mais próximos e serem mais significativos nas relações com os filhos.

Todas as pessoas são diferentes, inclusive os irmãos. Não é justo tratar pessoas diferentes com estratégias idênticas. 

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