21 março 2017

Amar é cuidar! (1)

            Uma das expressões mais concretas do amor é o cuidado: quem ama cuida com alegria e prazer da pessoa amada; faz-se próximo e coloca-se, gratuitamente, a serviço de quem ama. O amor, já diz o ditado popular, é lindo!
            Não deveria haver grandes problemas entre pessoas que declaram amor uma à outra; não poderia existir tanta dificuldade de comunicação e entendimento entre pessoas que têm claro um sentimento tão nobre uma pela outra. Mas porque tantas vezes vemos “pessoas que se amam” reclamando umas das outras ou até mesmo travando verdadeiras guerras em trincheiras opostas?
            Muitas respostas seriam legítimas para esta pergunta, entre elas, estão duas questões que merecem atenção: a primeira é que há muitos equívocos com relação ao que vem a ser amor; a segunda vincula-se a equívocos ligados à noção do que significa cuidar. Em outras palavras: muitos conflitos e problemas entre pessoas que declaram amor mútuo decorrem da falta de compreensão do significado do amor e do cuidado que o verdadeiro amor inspira.
            Quanto aos erros com relação à ideia de amor, vale ressaltar que muitas pessoas adotam um conceito de amor trabalhado romanticamente no cinema ou na televisão (especialmente nas novelas!) e esperam que seus relacionamentos sigam aqueles mesmos padrões: se esquecem que as tramas dos filmes e novelas mostram ao expectador apenas uma pequenina parcela da vida e, de modo geral, realçando o que é bonito e sem problemas.
Na vida real as pessoas e os relacionamentos são bem diferentes. As pessoas não estão intermediadas pelas lentes das câmeras e monitores, portanto, não estão vinte quatro horas por dia produzidas. No enfrentamento do cotidiano os relacionamentos amorosos não são editados para que sobrem apenas as pétalas perfumadas sem os espinhos; as palavras ditas ou ‘mal-ditas’ não voltam atrás, a cara-feia, o mau-humor e os problemas não desaparecem com o final do capítulo-dia para recomeçarem apenas no amanhã...
            Há pessoas que esperam amantes com as características das personagens ou, pior ainda, dos atores ou atrizes que representam as personagens. Muitas vezes de forma pouco consciente, ou até mesmo inconsciente, confrontam as pessoas que dizem amar por não vê-las reproduzindo certo modelo de comportamento.
Não é possível colher bons frutos do amor usando uma concepção errônea daquilo que é natural da experiência de amar e, segundo nossa breve reflexão, amar requer a aceitação do outro como um ser singular e único e, portanto, diferente de todas as demais pessoas que existem. A pessoa amada precisa se sentir livre para ser quem é e não constrangida, ainda que sutilmente, a ser outra pessoa ou a ter comportamentos típicos de alguém que foi idealizado. É preciso saber que o amor cria facilidades para aceitação e acolhimento da outra pessoa da forma como ela é.
Este artigo terá continuidade abordando o equívoco com relação à noção de cuidado se seu título será: Amar é cuidar! (2).

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