Frequentemente
nos deparamos com notícias ruins sendo reproduzidas de modo populista nos meios
de comunicação social; de um modo geral, somos instigados até mesmo a criarmos
expectativa de ver e “apreciar” cenas indesejáveis, tanto violentas como
escandalosas.
Uma das consequências dessas práticas
é criar em nós uma predisposição para aceitar e cultivar sentimentos negativos
que nos levam à baixa autoestima e ao pessimismo. Há o risco de reproduzirmos,
sem perceber, em nossas conversas e ações, aquela mesma lógica incutida em nós
através dessa linha duvidosa de noticiários. Há pessoas que ficam quase
viciadas, sentem falta de assistirem essas pseudonotícias e, pior: falam demais
disso em suas conversas!
Não significa que não seja importante
sabermos dos índices de violências que assolam nossas cidades ou dos atos de
corrupção praticados por agentes ou funcionários públicos, mas é fundamental
que questionemos sobre o grau de relevância que devem ter essas informações em
nossa vida e de que modo elas podem nos influenciar negativamente.
A proposta é que pouco a pouco sejamos
capazes de inovar em nossas conversas e preocupações. Com toda certeza, há muita
coisa maravilhosa acontecendo em torno de nós; precisamos desenvolver a
habilidade para vê-las, senti-las e transformá-las em assuntos produtivos e
estimuladores.
A escolha entre ser uma pessoa
pessimista, que reproduz notícias ruins, ou ser uma pessoa otimista e porta-voz
de boas notícias é de cada um.
O otimismo é uma arte e os otimistas procuram sempre vislumbrar um lado
melhor das coisas. Não significa que todos os acontecimentos tenham um lado
positivo. Ser otimista não é sinônimo de ser ingênuo, mas de cultivar o desejo
de encontrar o melhor da vida, das relações e do mundo.
Grande parte de nossa percepção dos acontecimentos decorre da forma como
nós os olhamos e interpretamos. Uma boa metáfora para compreender essa ideia é
a dos óculos. Se usarmos óculos com lentes amarelas, veremos todas as coisas
nessa tonalidade. Precisamos usar óculos com lentes “cor de otimismo” a fim de
que vejamos todas as coisas com tonalidade especial e positiva.
Se tivermos o hábito de olhar tudo de modo descolorido, aos poucos vamos
trazendo essas sensações cinzentas para dentro de nós e vamos perdendo o prazer
de viver e de nos relacionarmos. Aos poucos a tristeza e a amargura vão tomando
conta da vida.
Ser otimista é investir na saúde, na alegria de viver, no bem estar
próprio e dos outros. Seja otimista! Fale sobre assuntos interessantes. Fale
bem das pessoas. Dirija palavras positivas e motivadoras às pessoas,
especialmente de sua família. Perceba-se como alguém capaz de pronunciar
palavras benditas e de ser portador de boas novas!
Veja o melhor do mundo, dos outros e das circunstâncias e viva melhor e
mais feliz.