19 novembro 2019

Autoconfiança, esforço e sorte


Olá!
Você conhece alguém que tem sorte na vida? Ou melhor: você se considera uma pessoa de sorte?
Muitas pessoas compreendem mal o conceito de sorte; muitos associam a sorte à ideia de resultados grandiosos alcançados independentemente do esforço. Mas é possível pensar diferente (e talvez melhor!) sobre este assunto.
Excepcionalmente é possível que alguém seja sortudo e não tenha que realizar o menor esforço para ter grandes resultados, mas a regra é bem outra: os bons resultados decorrem de uma sequencia de escolhas e passos, ou seja, o que para muitos é apenas sorte, no fundo, é reflexo de muito trabalho, dedicação e esforço.
A mudança de olhar a respeito do melhor significado da palavra sorte nos ajuda a avaliar nossas ações cotidianas a fim de tomarmos nas mãos a responsabilidade de nossa vida presente e futura. É importante fugir do risco de esperar que nossa sorte venha de algum lugar misterioso; é mais interessante sermos, enquanto podemos, artífices de nossa própria sorte.
Entre outras coisas, a sorte está muito ligada a duas coisas: autoconfiança e esforço. A autoconfiança é capacidade de manter fé em nós mesmos; de acreditar que damos conta de conquistar aquilo que planejamos ou almejamos; é a certeza operante (não certeza passiva!) de que somos capazes.
A autoconfiança nem sempre é gratuita e natural em nós, ao contrário, às vezes precisamos cultivá-la afastando de nós os fantasmas da baixa autoestima. A autoconfiança precisa ser alimentada com bons pensamentos e com olhares positivos sobre nós mesmos. Às vezes é necessário aprender a ver e destacar o que temos de pontos fortes em nós, afinal, é mais fácil confiar em alguém quando identificamos o potencial que este alguém possui.
O esforço é a energia que dedicamos aos objetivos que pretendemos alcançar; é parte prática da sorte! É o conjunto de ações que leva à realização do resultado.
Às vezes as pessoas olham o resultado e não percebem a história de esforços que antecederam ao resultado, logo atribuem à sorte aquilo que estão vendo! Sorte sem esforço? Engano, afinal, audaces fortuna juvat! (A sorte ajuda os audazes).
Uma advertência importante: o esforço não pode estar ligado apenas a um objetivo específico a ser alcançado. O esforço precisa ser geral. É interessante ser uma pessoa esforçada em tudo o que se faz e não apenas em alguma coisa. A sorte brilha antes para quem é inteira e intensamente esforçado.
Que tal ser (continuar sendo!) uma pessoa de sorte! Pratique autoconfiança e esforçe.

14 novembro 2019

As boas emoções fazem bem à saúde


Os bons sentimentos fazem bem à saúde. Os maus sentimentos adoecem o corpo e mantém a alma aborrecida e sem brilho. Ser atingido por bons ou maus sentimentos nem sempre depende de cada pessoa, mas escolher quais sentimentos serão alimentados passa, em grande parte, pela decisão diária de cada pessoa.
As conexões entre corpo e mente estão cada vez mais evidentes. Os estudos demonstram que pessoas que cultivam sentimentos ruins, além de viverem amargurados emocionalmente, desenvolvem as famosas doenças psicossomáticas, ou seja, manifestam no corpo as dores que brotam na alma (psique, em grego!). Uma mente amordaçada pelo cultivo de sentimentos ruins faz emanar de si diversos sinais e sintomas doentios; bombardeia o corpo.
O cultivo dos sentimentos ruins ocorre quando se deixa crescer dentro de si o ódio, a vingança, a vontade se dar bem a todo custo; quando se dá vazão ao desejo de que as coisas deem errado para alguém; quando se apega a razões demais para justificar que não vale a pena perdoar quem errou; quando se fecha para o fato de que as pessoas tem o legítimo direito de pensarem e viverem como preferirem. Os maus sentimentos se apossam das pessoas, trasvestidos de segurança, mas minam as forças e geram mais desgastes que benefícios.
As pessoas que cultivam sentimentos ruins não se dão conta, muitas vezes, de que o fazem, ao contrário, olham a vida de uma forma segura e decidida, certos de que não há outra forma de viver. Os maus sentimentos hipnotizam as pessoas e suga a vitalidade e a alegria de viver; impedem que o tempo com as pessoas amadas seja melhor aproveitado; fecham as janelas da esperança e asfixiam suas vítimas nos palácios frios de uma racionalidade inumana.
Os bons sentimentos fazem bem à saúde. Geram nas pessoas a “gostosa mania de ter fé na vida”; promovem o otimismo e a resiliência. Tornam a vida mais leve, pois criam a convicção de que se pode ser feliz sem culpa. Cultivar emoções boas é optar por colher o melhor da vida, mesmo quando este melhor vem misturado com coisas que não prestam.
O autor Rubem Alves disse certa vez que “há pessoas que choram porque as rosas tem espinhos e há outras que dão gargalhadas por que os espinhos tem rosas”. Quando vemos uma rosa podemos escolher onde vamos focar nosso olhar e onde vamos manter nossas mãos. Se por acaso pegarmos no espinho é sinal de inteligência soltá-lo o mais rápido que pudermos para machucar menos e assim podermos curtir a beleza do perfume que a rosa tem. O perfume não é menor nem menos impactante porque há espinho perto dele.
Que tal se aventurar a dar mais atenção às coisas boas e menos atenção às coisas ruins. Quem pode escolher o melhor e não o faz está perdendo tempo!

22 outubro 2019

Mudar é melhor que se desculpar


Conviver é quase sempre um desafio. Os relacionamentos – desde familiares e íntimos até formais e mais distantes – geram situações conflituosas e divergentes. Muitas vezes os choques causam mal-estar, incômodos ou feridas mais profundas.
Os conflitos podem ser encarados de várias formas. Há pessoas que lidam com eles sem se afetarem tanto; há outras que se abatem e carregam por mais tempo as consequências; mas uma coisa é certa: viver e conviver sem choques é impossível.
Quando as divergências envolvem pessoas que não convivem diariamente é mais fácil lidar, pois a distância e o lapso de tempo entre um encontro e outro amenizam os impactos negativos, mas quando os embates envolvem pessoas muito próximas (familiares, colegas de trabalho ou amigos que se encontram com muita frequência), é necessário pensar em estratégias capazes de suavizar os efeitos dos conflitos e de promover melhorias no relacionamento.
A melhor estratégia é a mudança dos comportamentos que levam aos desentendimentos, ou seja, quando as pessoas envolvidas mudam seu jeito de agir, as causas dos problemas diminuem bastante. Pedir desculpas, prometer mudar, fazer planos diferentes para o futuro são sinais interessantes, mas a melhor estratégia é a mudança.
Mudar hábitos e comportamentos não é tarefa fácil; há situações em que não é possível fazer grandes mudanças, mas também não é possível fingir ou tapar o sol com a peneira, pois muitas vezes a única coisa capaz de trazer harmonia aos relacionamentos é a mudança, ainda que parcial, das ações. Vale aqui o velho ditado: fazendo sempre as mesmas coisas chega-se sempre aos mesmos resultados, portanto, se queremos resultados diferentes é necessário fazer coisas diferentes.
A saída mais comum diante dos conflitos interpessoais é pedir desculpa. Claro que isso é importante e saudável, mas o pedido de desculpas, desacompanhado de ações concretas de mudança, soa como estratégia de prorrogação da dor. No fundo alimenta o risco de manter vivas e operantes as situações geradoras de desentendimentos. O pedido de desculpas, para ser porta-voz de boa noticia, precisa estar acompanhado por imediatos sinais de mudança no comportamento.
As mudanças daquilo que pode ser mudado, embora possa parecer muito difícil (até impossível e desastroso!) é sinal de força e de capacidade de renovação. Somente pessoas fortes e bem resolvidas são capazes de reelaborar aspectos de seu comportamento a fim de viver relacionamentos mais saudáveis.
Por fim, jamais se pretende dizer que a proposta desta reflexão significa mudar aquilo que não pode ser mudado. Não se trata de anular a própria personalidade simplesmente para agradar alguém, mas de compreender que os bons relacionamentos exigem importantes adequações.
@joselucianogabriel

02 agosto 2019

Como qualificar as pessoas


Qual é a melhor forma de nos avaliarmos e de avaliarmos as outras pessoas? Que critérios devem ser utilizados para analisar se alguém é competente em determinada área ou atividade?
A sociedade desenvolve critérios que julgam e enquadram as pessoas em padrões. Muitas vezes estes padrões se tornam rótulos que oprimem e diminuem as pessoas que não se adequam a eles. A boa notícia é que há mais a se considerar!
As potencialidades humanas não cabem dentro de padrões, por mais amplos que sejam, por isso é necessário adotar critérios flexíveis quando se vai avaliar pessoas, especialmente quando tal avaliação implica definir se as pessoas são boas ou ruins a partir do que fazem.
Entre as várias possibilidades e debates sobre este tema, duas ideias são bastante interessantes: cada pessoa possui sua própria aptidão (ou vocação); não é possível avaliar as pessoas com os mesmos critérios.
Primeiro destacamos a importância de considerar a individualidade de cada pessoa quando vamos fazer qualquer tipo de avaliação (ou quando vamos fazer uma autoavaliação!). Cada pessoa traz consigo características próprias, por isso, uma coisa que é fácil para alguém pode ser muito difícil para outra pessoa. É importante ter sensibilidade para levar isso em conta, senão corremos o risco de achar que uma pessoa é ruim naquilo que faz porque realiza com menos brilhantismo e naturalidade determinada tarefa.
Em segundo lugar precisamos usar os critérios certos para avaliar as pessoas ou nós mesmos. O uso do mesmo critério para todas as pessoas cria processos de massacre e desumanização. A utilização de uma prova de matemática para avaliar alguém que se destaca em português gerará um resultado frágil ou equivocado.
Juntando os dois pontos apresentados acima, podemos encaminhar algumas conclusões: 1) cada pessoa tem habilidades diferentes ou, em outras palavras, cada pessoa possui um tipo diferente de inteligência; 2) é necessário ter sensibilidade para julgar as pessoas a partir das melhores habilidades que elas possuem; 3) é mais humano e respeitoso avaliar as pessoas a partir daquilo que elas têm de melhor e não a partir das dificuldades.
Concluindo com um exemplo: se você pedir a um peixe e a um macaco para subir em uma árvore, com toda certeza ficará convencido que o macaco é mais inteligente e qualificado que o peixes, mas se pedir aos dois para atravessar um largo rio, se convencerá de outra coisa.
Cada pessoa é boa em alguma coisa diferente. Compreender, respeitar e considerar permite extrair o melhor de cada um. Tem gente que tem muita facilidade para nadar, mas não consegue subir em árvores!

Fazer o que precisa ser feito


As excelentes ideias ou saídas para os problemas precisam ser colocadas prática. A razão de ser das boas ideias é motivar ações capazes de transformar a vida das pessoas e dos grupos dos quais estas pessoas fazem parte. Ideias sem operacionalização se tornam objetos de decoração ou fardos esquecidos propensos a se tornarem pesados e difíceis de carregar.
Indo direto ao ponto, as ideias precisam ser colocadas em execução, ou seja, é necessário ir lá e fazer o que precisa ser feito. É preciso superar os obstáculos que dificultam os primeiros passos na concretização das ideias. É indispensável, sobretudo, superar duas coisas principais: o medo de não dar certo e a comodidade geradora de aparente segurança.
É possível que você esteja pensando: “as coisas não são tão fáceis como podem parecer!”. E você provavelmente tem razão: muitas vezes colocar em prática uma ideia é complexo, desgastante, arriscado e inseguro, mas se olharmos bem, quando se trata de algo que precisa ser feito para melhorar a vida, não colocar em prática é pagar um alto preço.
Voltando às duas principais coisas que precisam ser superadas, pensemos na necessidade de vencer a comodidade. De acordo com alguns estudiosos nosso sistema psíquico tende à quietude e à comodidade; optamos, muitas vezes inconscientemente, por evitar esforços e incômodos... ‘buscamos o prazer e evitamos a dor’ corpo e mente tendem à inércia para evitar fadiga;
A comodidade precisa ser intencionalmente vencida, ou seja, a saída da mesmice e da aparente estabilidade exige um esforço direcionado e pontual; exige que se dê nome à situação; que se estabeleçam prazos e estratégias concretas; que se firme um compromisso consigo (e eventualmente com outras pessoas!) e, por fim, que se tenha alguma clareza de onde se deseja chegar.
Vale esclarecer: as situações que geram comodidade nem sempre são situações boas para as pessoas; muitas vezes as pessoas ficam acomodadas em condições de sofrimento, vícios, dor, humilhação... ficam aprisionadas em algum tipo de ganho secundário – uma espécie de migalha que as mantém silenciadas e imóveis em condição inferior à que poderiam estar.
O medo é outro desafio a ser superado quando se decide fazer o que precisa ser feito. Muitas vezes, talvez na maior parte das coisas importantes vida, existe a possibilidade de algum grau de sucesso e de fracasso. O medo de que as coisas não deem certo pode ter efeito estagnador e impedir a aposta responsável na parcela possível/provável de sucesso.
Pense nisso: o que vai fazer a diferençar sua vida, o que transformará sua condição atual em outra melhor, o que te levará ao sucesso e à felicidade que deseja é fazer o que precisa ser feito. então vamos lá! Faça o que precisa ser feito!

20 maio 2019

Ser o melhor que puder


Será que vale a pena ser bom para pessoas erradas? Há sentido em ser educado, compreensivo, leal e prestativo com pessoas que não nos darão em troca o que recebem de nós? Vamos refletir um pouco!
A resposta às perguntas pode ser positiva ou negativa, dependendo daquilo que consideramos sobre nós mesmos e não sobre os outros, ou seja, a referência para a resposta que daremos, no cotidiano, às perguntas apresentadas tem a ver com quem somos e não com o que os outros são.
Se quisermos levar uma vida marcada pela lei de talião – olho por olho, dente por dente – a resposta será negativa. Neste caso identificaremos a forma como as pessoas são e daremos a elas aquilo que tem a ver com elas. Se uma pessoa é deselegante conosco será justo sermos deselegantes com ela; se alguém nos é desleal, responderemos com deslealdade e assim sucessivamente.
A opção por oferecermos o que as pessoas podem nos dar em troca está centrada na identidade, no caráter e nas características das pessoas e não em nós, logo, consciente ou inconscientemente estaremos dando mais valor aos outros que a nós mesmos, além de permitirmos que os outros definam a forma como iremos nos comportar.
Por outro lado, se respondermos às perguntas iniciais deste texto de forma afirmativa, estaremos tomando a direção de nossa vida nas mãos, pois nossa forma de agir, sentir e crer serão definidas por nós mesmos e não pelas pessoas com as quais convivemos. Nesta opção, a base e o centro de definição de nosso modo de agir com as outras pessoas, estão em nós e revela nossa identidade, caráter e características.
Se sou uma pessoa educada e entendo que agir educadamente é um valor importante, agirei assim independentemente da pessoa com a qual estou me relacionando; serei leal e verdadeiro, ainda que receba deslealdade e mentira; optarei pela elegância e cortesia no trato com as pessoas que, por quaisquer razões, tenham escolhido ser grosseiras; agirei com compaixão, compreensão, paciência e respeito porque tais virtudes emanam de meu ser, mesmo que encontrem o contrário delas em algumas pessoas.
As ações manifestam aquilo que está dentro do ser cada pessoa. Nosso jeito de viver diz sobre quem somos ao passo que o jeito de viver dos outros diz quem eles são. Não é inteligente agir em desconformidade com a própria essência com a desculpa de que o faz por causa dos outros, alias isso seria contraditório, pois, como dissemos o jeito de ser dos outros falam deles e não de nós.
Como é seu jeito de ser? Em que você acredita? Que ações e gestos são capazes de manifestar quem você realmente é? Escolha ser o melhor que puder! O outro é o outro.

18 abril 2019

Buraco negro: será que cada um tem um para chamar de seu?


A ciência fotografou no mês de Abril/2019, por intermédio de um satélite, um buraco negro. O cientista Albert Einstein já havia previsto, por meio de cálculos matemáticos, a existência de tais buracos, mas é a primeira vez que se consegue provar.
As medidas do buraco negro fotografado são gigantescas: vinte e sete mil vezes maior que o sol; trinta e oito bilhões de quilômetros de diâmetro, situado a trinta e quatro bilhões de anos-luz da terra! Proporções e dimensões inimagináveis para quem não lida cotidianamente com a astrofísica.
O buraco negro é capaz de engolir tudo o que se aproxima dele: planetas, poeira cósmica, gazes e até a luz, por isso são chamados de negros, designando a escuridão absoluta que caracteriza estes buracos.
Aproveitando esta importante descoberta da ciência para refletir um pouco, é possível, metaforicamente, perguntar: será que dentro das pessoas pode existir algum “buraco negro”? Será que nas relações interpessoais há “buracos” capazes de engolir tudo, até a luz?
Há atitudes que são capazes de engolir qualquer coisa que se aproxima delas. Há o risco de cultivarmos, dentro de nós, buracos assustadores e vorazes. Entre outras possibilidades sugiro refletir sobre duas situações.
A primeira é o pessimismo, entendido como a convicção de que as coisas tendem a dar errado; que o pior sobressairá ao melhor; que o negativo vencerá – inevitavelmente – o positivo. O pessimismo possui força para destruir os sinais de luz e de esperança que teimam aparecer na vida individual e comunitária/coletiva. É forte o suficiente para engolir inciativas capazes de transformar a realidade para melhor.
A segunda possibilidade é o preconceito, compreendido como a certeza com relação a temas que desconhecemos de verdade. O preconceito deixa o preconceituoso acomodado e com a sensação de superioridade com relação aos assuntos e pessoas que desconhece, mas acredita conhecer; mata a possibilidade de evolução de quem é preconceituoso e sufoca a chance de aperfeiçoamento; o preconceito escurece tudo à sua volta; engole o respeito autêntico com relação às pessoas; cria uma falsa sensação de normalidade ao considerar as diferenças como poeira que pode ser sugada e desaparecer.
Com relação aos buracos negros presentes no universo não há nada que possamos fazer. Eles continuarão engolindo tudo o que se aproximar deles. Mas com relação aos buracos presentes dentro de nós há o que fazer. Primeiro é necessário tomar consciência da existência de tais buracos dentro de nós. Sem assumir isso com seriedade não é possível dar outros passos. Depois devemos buscar com honestidade a mudança. A luta honesta (às vezes com ajuda profissional!) é condição para eliminar ou controlar a força que certo buraco negro exerce sobre nós. Os buracos negros que temos dentro de nós não sumirão sozinhos. Temos que agir! Que tal começar?

Por onde começar a mudança?


A palavra mudança não sai da moda! Frequentemente falamos e ouvimos as pessoas falarem da importância de mudar alguma coisa. Há expectativas de mudança na sociedade, na família, na moral, no direito, nos padrões sociais, na política. Sempre se ouve dizer da necessidade ou da importância das mudanças.
As pessoas ignoram, muitas vezes, por onde as mudanças devem começar. Desejam as mudanças, mas dirigem seus olhares e suas ações (quando chegam a agir!) para a direção errada, pois não identificam o ponto de partida mais eficiente para o início das principais mudanças: o próprio umbigo.
Muitas vezes os discursos roubam a cena e interceptam a possibilidade real de mudanças. Neste aspecto, os discursos são muito traiçoeiros porque criam a falsa sensação de movimento ou de ação, embora muitas vezes não fazem outra coisa senão mascarar a inércia e a resistência à mudança de quem os profere. As mudanças não podem se limitar aos discursos, ao contrário, devem alcançar a prática.
A questão então é compreender que mudar exige ação, mas ação que começa no ponto de partida certo, se direciona para o alvo certo e acontece com relação às questões que estão sob a governabilidade de quem fala de mudança.
Começar do ponto de partida certo tem a ver, na maior parte dos casos, com começar a partir de si. Na verdade não e muito eficiente desejar e falar da mudança que os outros precisam fazer. As mudanças mais significativas para vida de cada pessoa nascem delas mesmas, não dos outros.
As mudanças se direcionam para o alvo certo quando temos clareza daquilo que deve ser alterado concretamente com a mudança realizada, ou seja, ter consciência clara daquilo que se pretende alcançar é fundamental para efetivar o que se pretende mudar. Não ter clareza do destino gera riscos graves de se tomar destinos equivocados.
Por fim, é preciso verificar se as mudanças que desejamos estão sob nossa governabilidade, ou seja, se dependem de nós! Muita gente sabe de onde partir, sabe onde almeja chegar com alguma mudança, mas se esquece de se perguntar se aquela mudança depende dela ou se depende dos outros. Geralmente não é possível mudar aquilo que depende dos outros.
Quando não partimos do ponto certo; quando não sabemos onde desejamos chegar ou quando as mudanças sonhadas dependem dos outros, há inevitáveis frustrações e sensação de impotência, por isso é interessante olhar para dentro e fazer nascer do nosso íntimo as mudanças mais importantes para o mundo à nossa volta.
Quando mudamos de dentro para fora, ainda que não mudemos o mundo, ocorrerá sempre a sensação de dever cumprido e até de felicidade!  

07 março 2019

Fraternidade e políticas públicas


“Falar de ‘Políticas Públicas’ não é falar de ‘política’ ou de ‘eleições’, mas significa referir a um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos, com vistas a promover o bem comum, na perspectiva dos mais pobres da sociedade” (CF-19, n. 13).

A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – propõe para o ano de 2019, reflexão e debate sobre “Fraternidade e Políticas Públicas com o objetivo de “estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”. Fundada no profeta Isaias, atualiza e proclama: “serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).
Inicialmente é importante considerar que as Políticas Públicas são responsáveis pela apresentação de “soluções específicas para necessidades e problemas da sociedade” (CF-19, n 20); “são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis” (CF-19, n. 14).
As Políticas Públicas podem ser Políticas de Estado ou Políticas de Governo. Quando são Políticas de Governo podem ser passageiras, pois estão vinculadas às escolhas das pessoas que exercem, em determinado momento, o governo dos entes da federação, ou seja, depende da escolha da prefeita ou do prefeito, da governadora ou do governador, da presidente ou do presidente da república; quando são Políticas de Estado, estão fundamentadas no sistema jurídico do Estado e devem ser obedecidas independentemente do gosto das pessoas que estão no poder.
A elaboração de Políticas Públicas deve seguir cinco etapas: Identificação do problema que será solucionado ou atendido com a Política Pública em questão; a formulação do problema com a apresentação das soluções mais adequadas; a tomada de decisões acerca das soluções viáveis ao problema; a implementação das ações concretas que resolvem o problema; a avaliação, de preferencia enquanto as ações estão sendo implementadas, da Politica Pública.
Vale ressaltar que os indivíduos e as diversas instituições devem se movimentar para que seus problemas entrem na pauta de debates dos governos e se transformem em Políticas Públicas. Este movimento deve partir de quem necessita das ações a serem desenvolvidas; geralmente não parte do mercado ou do próprio Estado. Os interessados devem fazer levantamento de dados, ganhar visibilidade, participar e/ou criar canais que permitam a proposição de suas demandas. Políticas Públicas não caem do céu, são forjadas na história de lutas das diversas coletividades.
Do ponto de vista cristão-católico a motivação para a busca de Políticas Públicas é a mensagem revelada por Deus. As Políticas Públicas se apresentam como forma de efetivação da caridade; o cuidado com os vulneráveis materializa o compromisso moral que brota da experiência verdadeira com Jesus Cristo e sua mensagem.
Com base nos Santos Padres se recupera a profética mensagem que considera escandaloso revestir de glamour a liturgia e o Cristo-Sagrada Comunhão e deixar o pobre morrer de fome, não sendo possível “separar jamais a honra dada a Cristo na liturgia e a honra dada ao Cristo no pobre” (São João Crisóstomo, citado no n. 147 da CF-17).
A partir do objetivo da CF-19, já mencionado acima, há o destaque para necessidade de haver uma efetiva participação das católicas e dos católicos – o povo em geral precisa sair da condição de passividade no campo das Políticas Públicas; uma vivência real de cidadania, entendida como “mediação concreta da caridade” (CF-19, n. 167) e a luta pelo bem comum, significando a luta pela distribuição das riquezas, a erradicação da fome, a proteção aos direitos humanos, a difusão da sustentabilidade etc.
Por fim os Bispos apresentam pistas de ações concretas em favor dos objetivos da CF-19: participação nos diversos conselhos municipais, estaduais ou federais; utilização da mídia, inclusive redes sociais, para ampliar a divulgação das Políticas Públicas e aumentar a consciência das pessoas; educar para o humanismo solidário; fomentar a cultura do diálogo e da honestidade; implementar a globalização da esperança; buscar Políticas Públicas que promovam verdadeira inclusão; apostar na participação das pessoas nos Observatórios Sociais.
Com o que você pode contribuir? O que está ao seu alcance fazer? Movimente-se, coloque em prática a mensagem de Jesus, especialmente quando pede para cuidar de quem se encontra vulnerável.

Tudo passa! ...um eterno indo e vindo


Tudo flui! Assim expressava o filósofo antigo chamado Heráclito de Éfeso. O mundo natural está marcado pela implacável lei do movimento, segundo a qual todas as coisas estão em um eterno processo de mudança, de passagem de um estado a outro.
A semente está destinada, se jogada ao solo, a deixar de ser semente para transformar-se numa planta; o alimento que ingerimos está fadado a transformar-se na energia que nos sustenta na realização de nossas atividades; o dia caminha para a noite, enfim, todas as coisas estão sempre, segundo Heráclito, neste movimento cíclico.
Usando a teoria filosófica do grego Heráclito podemos fazer uma leitura bastante interessante das coisas que acontecem conosco e tirar de tal interpretação boas lições para nosso cotidiano, em outras palavras, a consciência de que as coisas estão em mudança pode ser produtiva contribuir muito eficazmente para nossa vida.
Entre outras lições, quero destacar duas nesta reflexão. A primeira voltada para situações negativas e a segunda ligada a momentos que julgamos positivos.
É claro que a vida é marcada por altos e baixos; há momentos (alguns mais duradouros e outros mais passageiros) que podemos enfrentar problemas que nos deixam fragilizados. Uma enfermidade grave, a perda de um ente querido de modo trágico, o desemprego, o desgoverno político do país, um problema de relacionamento familiar etc. são exemplos de situações concretas que podem nos atingir.
Muitas vezes não temos como evitar algumas das situações de dor que se aproximam de nós, pois fazem parte da ordem natural das coisas ou não dependeram de nossas escolhas, mas sempre podemos lembrar que as situações são passageiras, pois tudo faz parte de um grande fluxo, de uma eterna transformação.
A lição de Heráclito nos adverte que as situações de dor (física, moral, psicológica, social etc.) duram certo tempo e tendem a passar, por esta razão não podemos dar a elas valor absoluto nem trata-las como perenes, ao contrário, devemos buscar serenidade e prudência a fim de não tornar mais potentes as sensações de sofrimento, afinal, vai passar.
Quanto à análise das situações positivas o raciocínio é o mesmo. Não é prudente conviver com as vitórias e momentos de alegria, felicidade e êxtase como se fossem eternos, pois eles também passarão e serão sucedidos por momentos menos positivos ou até negativos.
A dica é esta: não devemos eternizar aquilo que é passageiro; não devemos esquecer que ação do tempo muda as condições da vida e faz com que as coisas positivas e negativas se aproximem e se distanciem de nós em um indo e vindo infinito.

21 janeiro 2019

O eco! O que você está ouvindo?


Na mitologia grega a ninfa Eco era conhecida por tagarelar demais e por querer dar a última palavra em todas as conversas. A tagarelice associa-se à prática de falar sem pensar e sem a consciência de que o conteúdo das falas retorna, de algum modo, para quem os emite e foi exatamente esta a maldição da ninfa helênica: conviver eternamente com o retorno de sua fala, ou seja, com o eco de si própria.
Usando a construção mítica como metáfora para nossos tempos vale pensar que existe a possiblidade de recebermos de volta tudo aquilo que emanamos. Mais que possibilidade, há boa probabilidade de sermos destinatários daquilo que pensamos, falamos, sentimos e desejamos. O mito, antes de ser uma história sem sentido, revela algo do cotidiano carrega ensinamentos atuais e úteis.
Para além dos clichês das “filosofias superficiais”, parece bastante razoável acreditar que nossas escolhas diárias contribuem fortemente para determinação de nossa vida, isto é, as escolhas que fizemos no passado, consciente ou inconscientemente, geraram grande parte do que somos no presente. Ouvimos hoje, de algum modo, o eco daquilo que emanamos ontem. Trazemos a marca da ninfa Eco em nossa natureza!
Mas é preciso ter otimismo! Se temos a oportunidade de perceber que ouvimos ao longo da vida o eco dos conteúdos que emanamos cabe-nos emanar aquilo que queremos receber de volta. A mudança está em nossas mãos e depende de pequenas decisões a serem assumidas no cotidiano.
O que você acha de começar a pensar, sentir, crer, agir e falar de forma que tais manifestações tenham a ver com o que você deseja receber como retorno?
Se quer receber palavras positivas e incentivadoras, emita tais palavras em seu dia a dia; se deseja ser tratada (o) com respeito trate as pessoas com respeito; se sonha ser amada (o) de forma especial ame alguém de modo especial; se quer um mundo melhor para viver faça o necessário para que o mundo à sua volta seja melhor. A lei do eco é inegociável, portanto, já que não pode mudar o fato de que as coisas retornam, mude o que você pode mudar: o que você emana!
Por fim, é indispensável fazer um alerta: esse processo de recebermos o que emanamos não é matemático. Em dada situação podemos ser vítimas de algo que não emanamos – como ouvir o eco de um grito dado por outra pessoa –, mas isso não está em nossa governabilidade, logo, cuidemos daquilo que está sob nosso controle.
Persistência e disciplina são as palavras de ordem. Às vezes não ouviremos de modo imediato o eco do grito que demos, mas isso não deve ser servir de desânimo, pois a médio e longo prazo o eco se fará ouvir; falta de constância produz retornos incompatíveis com o que queremos receber. Grite bem alto e firme aquilo que você quer ouvir de volta. O eco virá!

O individual e o coletivo – vale ser conveniente?


Há uma tensão permanente entre o interesse social e o interesse individual. Frequentemente os indivíduos buscam o alcance e a satisfação de expectativas que contrastam com o interesse das coletividades, assim como é muito comum que a implementação de objetivos coletivos esbarrem, direta ou indiretamente, em anseios de pessoas ou pequenos grupos específicos da sociedade.
As divergências entre o coletivo e o individual são, até certa medida, esperadas e condizentes com a experiência social e isso não é algo recente, ao contrário, é tão antigo como as primeiras sociedades, ou seja, desde a organização das primeiras comunidades humanas há o real risco de controvérsias entre aquilo que atende aos anseios de alguns indivíduos e supostos bens coletivos.
É importante ressaltar que a existência de diversidade entre o individual e o coletivo não é, por si só, um problema, mas pode se tornar um enorme problema quando os discursos e as práticas institucionais passam a atender, a partir de uma lógica de conveniência, mais àquilo que interessa ao individual que ao coletivo.
O Estado e as instituições que buscam contribuir com a organização social devem zelar para que os interesses dos indivíduos não massacrem ou violem, sem fundamento moral e jurídico confiável, o bem coletivo. É necessário manter vivo o princípio da supremacia do interesse público sem relativizá-lo por uma lógica de conveniência transmutada em retórica a serviço do individualismo predatório.
O princípio ético segundo o qual não se pode deixar perecer a vida e a dignidade que pulsa em cada pessoa que compõe a coletividade serve de referencial para a busca de equilíbrio e de avaliação dos conflitos entre o público e o particular. É mister buscar uma ponderação entre os interesses a fim de que se defina, em cada caso concreto, a forma mais adequada de preservação de cada fim. É urgente evitar falácias que fingem analisar a realidade apenas para dar aparência de legitimidade à preservação do interesse privado em detrimento do público.
Para evitar mal entendido esclarece-se que a saída não é o outro extremo: o massacre do individual pela força do coletivo (ou como costuma se dizer, da maioria). As individualidades, em sentido amplo, precisam ser protegidas e garantidas, pois ignorá-las seria contraditório com a noção de coletividades.
Vale a pergunta: o que deve ser levado em conta nos momentos que formos avaliar eventual conflito entre o respeito à coletividade e o interesse individual? Pense e aja!


Micro solidariedade: um caminho José Luciano Gabriel


Além dos serviços que Estado deve prestar às pessoas vulneráveis da sociedade, é interessante percebermos a solidariedade como caminho de promoção humana e de amenização da dor e do sofrimento das pessoas que sofrem. Cada pessoa pode colocar-se a serviço de seus semelhantes mais necessitados para levar algum tipo de acalento, promoção ou ajuda.
A experiência da solidariedade, entretanto, não precisa ser vista de forma muito ampla ou estrutural, ao contrário, pode ser percebida e vivenciada de modo simples nas micro relações interpessoais, ou seja, as pequenas oportunidades do cotidiano podem ser transformadas em momentos especiais de vivência solidária e fraterna.
Somos solidários todas as vezes que aproveitamos a chance de fazer alguma coisa para tornar a vida de alguém um pouco melhor; todas as vezes que nossa ação promove algum tipo de transformação, ainda que momentânea, na vida de alguém, especialmente quando a pessoa com quem nos solidarizamos encontra-se fragilizada ou carente de algum tipo de bem que podemos compartilhar.
Muitas vezes o bem compartilhado não possui valor pecuniário (financeiro), portanto, na maior parte das vezes a solidariedade não custa investimento para quem a pratica; não exige desembolsar nenhuma quantia, pois os gestos de solidariedade mais marcantes e significativos estão ligados às coisas que não podem ser compradas ou pagas com dinheiro.
É bom esclarecer, contudo, que a solidariedade precisa da abertura e da sensibilidade para fluir. Uma pessoa fechada em si mesma e endurecida por quaisquer motivos tem muita dificuldade para vivenciar a proximidade que a experiência solidária acaba por promover. É indispensável estar aberto à possibilidade de fazer-se solidário; é necessário ter o coração e os olhos bem abertos para “ver” a oportunidade chegando; é preciso manter aguçado o desejo de colocar-se lado-a-lado com quem nos oferece chance de sermos solidários.
A sensibilidade é o outro fundamento da solidariedade. Quem consegue desobstruir os canais da sensibilidade consegue perceber a dor e a carência de quem está à sua volta. Sensibilidade é sinônimo de capacidade para sentir com o outro; capacidade para compreender que a dor da outra pessoa é dor que dói na humanidade, logo doeria em qualquer pessoa, inclusive em mim. Sensibilidade é a decisão de rejeitar a indiferença com relação à vulnerabilidade das pessoas com as quais nos encontramos ao longo de nossa trajetória de vida.
Na verdade, você não precisa se preocupar em ser solidário. Deve sim preocupar-se em ser sensível e aberto às possibilidades que a vida te oferece para ser o mais humano possível. A solidariedade virá como consequência destes fundamentos, afinal, dificilmente alguém com abertura de coração e sensibilidade perde a oportunidade de ser solidário com quem precisa de solidariedade.
Por fim, vale lembrar que a solidariedade, por maior que se torne, nasce do serviço simples e pequeno que marca as relações entre as pessoas. O que torna um ato marcante, neste sentido, é o amor que exala e perpassa os gestos de solidariedade que somos capazes de estabelecer nas relações interpessoais de nosso cotidiano, por isso a micro solidariedade, ou seja, aquela que fazemos de modo sutil e anônimo é um caminho.

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