02 agosto 2019

Como qualificar as pessoas


Qual é a melhor forma de nos avaliarmos e de avaliarmos as outras pessoas? Que critérios devem ser utilizados para analisar se alguém é competente em determinada área ou atividade?
A sociedade desenvolve critérios que julgam e enquadram as pessoas em padrões. Muitas vezes estes padrões se tornam rótulos que oprimem e diminuem as pessoas que não se adequam a eles. A boa notícia é que há mais a se considerar!
As potencialidades humanas não cabem dentro de padrões, por mais amplos que sejam, por isso é necessário adotar critérios flexíveis quando se vai avaliar pessoas, especialmente quando tal avaliação implica definir se as pessoas são boas ou ruins a partir do que fazem.
Entre as várias possibilidades e debates sobre este tema, duas ideias são bastante interessantes: cada pessoa possui sua própria aptidão (ou vocação); não é possível avaliar as pessoas com os mesmos critérios.
Primeiro destacamos a importância de considerar a individualidade de cada pessoa quando vamos fazer qualquer tipo de avaliação (ou quando vamos fazer uma autoavaliação!). Cada pessoa traz consigo características próprias, por isso, uma coisa que é fácil para alguém pode ser muito difícil para outra pessoa. É importante ter sensibilidade para levar isso em conta, senão corremos o risco de achar que uma pessoa é ruim naquilo que faz porque realiza com menos brilhantismo e naturalidade determinada tarefa.
Em segundo lugar precisamos usar os critérios certos para avaliar as pessoas ou nós mesmos. O uso do mesmo critério para todas as pessoas cria processos de massacre e desumanização. A utilização de uma prova de matemática para avaliar alguém que se destaca em português gerará um resultado frágil ou equivocado.
Juntando os dois pontos apresentados acima, podemos encaminhar algumas conclusões: 1) cada pessoa tem habilidades diferentes ou, em outras palavras, cada pessoa possui um tipo diferente de inteligência; 2) é necessário ter sensibilidade para julgar as pessoas a partir das melhores habilidades que elas possuem; 3) é mais humano e respeitoso avaliar as pessoas a partir daquilo que elas têm de melhor e não a partir das dificuldades.
Concluindo com um exemplo: se você pedir a um peixe e a um macaco para subir em uma árvore, com toda certeza ficará convencido que o macaco é mais inteligente e qualificado que o peixes, mas se pedir aos dois para atravessar um largo rio, se convencerá de outra coisa.
Cada pessoa é boa em alguma coisa diferente. Compreender, respeitar e considerar permite extrair o melhor de cada um. Tem gente que tem muita facilidade para nadar, mas não consegue subir em árvores!

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