27 maio 2013

Celebrando a festa de Corpus Christi no conjunto das manifestações do Senhor em nossas vidas.



          A Festa do Corpo e Sangue de Jesus Cristo é celebrada na Igreja Católica com a finalidade de realçar a beleza, a profundidade e a força de todo o Mistério Eucarístico. É uma festa que exalta a presença de Jesus Cristo, na simplicidade do Pão e do Vinho consagrados e transformados no Corpo e Sangue do Senhor.
          Do ponto de vista litúrgico e celebrativo é uma Festa muito bonita e envolvente. Muitas das nossas comunidades desenvolveram a tradição de enfeitar as ruas com lindos tapetes – verdadeiras obras de arte – e o Santíssimo Sacramento, em meio a cantos, homenagens e adorações, passa solenemente abençoando as ruas, o comércio, as famílias! É uma experiência pública de adoração e de reconhecimento da Presença Real de Jesus Cristo no meio dos homens.
          Quando nos colocamos diante da celebração do Corpo e Sangue de Cristo é importante que façamos o exercício de aprofundar, a partir de toda essa experiência, algo acerca de nossa experiência de fé. Precisamos aceitar o convite para irmos além do cansaço pelos trabalhos realizados e da lembrança de que tudo foi lindo.
          A presença de Jesus na Hóstia é uma das tantas formas que Ele encontrou de estar perto de nós, mas não é a única forma. Podemos até admitir que a presença de Jesus na Eucaristia – e na Hóstia – seja um modo muito especial de encontro com Jesus, mas, por uma questão de coerência, devemos estar atentos para a presença de Jesus Vivo em outras maneiras de manifestação.
          O mesmo Jesus que “anda” pelas procissões da Festa de Corpus Christi está presente na Palavra – Bíblia – que também nos alimenta e nos desafia a sermos seguidores e cumpridores do Mandamento do Amor.
          Tanto quanto “caminha” pelos tapetes artisticamente bem feitos, Jesus caminha pelas ruas sujas, sem emprego e sem teto, na carne sofrida de pessoas que ainda não encontraram um rumo para suas vidas: estão perambulando econômica, social, religiosa e existencialmente nas ruas enfeitadas pelo vazio e pelo anonimato.
          Assim como nos aguarda silenciosamente no Sacrário ou no Ostensório, “ansioso” por um pouco de nosso tempo e de nossa dedicação, Jesus encontra-se em tantos semelhantes nossos esperando atenção, compreensão, tolerância e serviço: Somos desafiados a “ajoelharmos” diante do Jesus presente em nossos semelhantes para servi-los com nosso silêncio, com nosso ouvido ou com nossa capacidade de compadecer.
          Não é que nossa adoração ao Jesus presente na Hóstia não seja legítima. É correta e, com toda certeza, está de acordo com a vontade de Deus. Adorar Jesus Cristo na Hóstia Consagrada é sinal de fé e alimenta nossa espiritualidade. Mas precisamos expandir essa crença e experiência para as outras formas onde encontramos o mesmo Jesus presente.
          Nossa fé se fortalece quando nossa adoração e serviço ao Senhor se amplia: ouvir, ler e buscar praticar a Palavra de modo intenso, cotidianamente, e não somente em dias de certa festividade religiosa; ver que Jesus está presente nas pessoas que sofrem com a pobreza, com a doença, com a exclusão; compreender que devemos ser pessoas do Amor e, consequentemente, do perdão. Tudo isso são modos de tornar mais coerente nossa fé em Jesus Cristo e em seu Corpo e Sangue, aliás, quando comungamos o Corpo e o Sangue, estamos compactuando com a proposta do Reino de Deus que Jesus veio estabelecer.
          Aproveitemos essa oportunidade para fazermos da Celebração de Corpus Christi uma experiência que nos amadureça na fé. Deus abençoe ricamente a todos e conceda, pela presença do Espírito Santo, entendimento e força às nossas comunidades.

16 maio 2013

O que você precisa mudar em sua vida?



            Estamos sempre desejando que alguma mudança importante aconteça em nossa sociedade. Todos somos capazes de sugerir que alguma coisa mude em nossa família, em nossas instituições ou na política. Mas é necessário que nos perguntemos: Onde começam as mudanças? As mudanças precisam ocorrer fora de nós ou as mudanças precisam se materializar a partir de nosso interior? É necessário que a realidade mude ou que mude apenas meu modo de ver a realidade?
            A princípio podemos achar fácil responder a estas perguntas, mas é interessante fazermos  uma análise mais geral e profunda. É bom nos darmos a oportunidade refletir um pouco sobre o tema das mudanças.
            É mais fácil trabalharmos com a ideia de que a mudança não deva ser nossa; muitas vezes a vida se torna aparentemente menos pesada quando afastamos para longe de nós a responsabilidade de efetuar mudanças em nossa forma de ver a vida ou até mesmo em nossa forma de viver. Muitas vezes projetamos a necessidade de mudança nos outros e ficamos apenas aguardando...
            A vida vai melhorar quando os políticos deixarem de ser corruptos; a Igreja será melhor quando o líder for mais amável e dinâmico; a felicidade chegará quando a esposa (ou o marido!) mudar o jeito de ser... enfim, tudo depende de uma transformação externa ao indivíduo, em nenhum momento a autocrítica o aponta como sujeito que deve protagonizar a mudança.
            Esta prática nos impede de agir no melhor momento e cria uma falsa sensação de que as coisas não estão melhores porque alguém está deixando de fazer sua parte e, é claro, esse “alguém” nunca somos nós!
            Precisamos ter coragem de encarar de modo maduro as circunstâncias da vida. Precisamos ter ousadia para assumir as “rédeas” de nossa história e de definir de modo autônomo e decidido as consequências das escolhas que fazemos. Não é compatível com um comportamento maduro e adulto acalentar a convicção de que as mudanças devam ser sempre dos outros.
            Outro ponto relevante é discernir acerca daquilo que precisa ser mudado: a realidade ou nosso olhar sobre ela?
            Muitas vezes precisamos ter habilidade para mudar nossa forma de ver as cosias e não esperar que elas mudem. Nossa visão de mundo usa “lentes” que nos possibilitam ver a realidade em certa tonalidade. Há situações que exigem de nós substituir as “lentes” por outras e ver as coisas com cor diferente, ou seja, mudar nosso ponto de vista. Ter consciência de que a realidade à nossa volta muda quando mudamos a forma de vê-la é indispensável, pois há situações que não precisam mudar, senão nosso modo de percebê-las.
            De qualquer modo precisamos nos ver como responsáveis ou corresponsáveis pelas mudanças importantes, sejam aquelas muito próximas de nós ou as mais distantes. Jamais podemos viver como se a responsabilidade pelo nosso presente e nosso futuro dependesse somente do que acontece a nossa volta e não de nós mesmos.
            Por fim, a prece da serenidade é uma indicação muito sábia quando o assunto é mudança: “Senhor dá-me coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas; serenidade para aceitar as coisas que não podem ser mudadas e sabedoria para distinguir umas das outras”.
            Querer mudar o que não muda ou o que não precisa ser mudado é tão grave quanto pensar que a mudança depende somente dos outros.
            Que mudanças dependem de você? O que em seu modo de ver pode ou precisa ser mudado?

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