Imagine a
seguinte cena: um grupo de amigas e amigos está reunido na sala em frente à
televisão. Alguém pergunta: com quem está o controle? As pessoas, concentradas
na programação, não ouvem a pergunta; ninguém responde, pois naquela situação
ninguém tinha o controle...
O
trocadilho é proposital: quem tem “o controle” controla a TV; quem não tem “o
controle” é controlado!
Não
estamos falando do eventual sumiço do controle-remoto do aparelho de televisão,
mas de perder o controle sobre influência que a televisão e outras tecnologias
desempenham na vida pessoal e familiar. Se as pessoas e famílias não tiverem
controle sobre a televisão, serão “controladas” por ela e pagarão o preço de
terem pensamentos, sentimentos e comportamentos planejados pelos outros.
A
capacidade de pensar por si e de escolher o que é melhor para a vida é uma das
características mais marcantes do ser humano. Diferentemente dos animais,
nossos comportamentos não devem seguir uma lógica programada, ao contrário, as
respostas que apresentamos aos estímulos da vida precisam passar pelos filtros
de nossa racionalidade, isto é, devemos refletir e avaliar as informações que
recebemos antes de agir ou de não agir. Cada ser humano vai formando ao longo
da vida um conjunto de critérios racionais, emocionais, valorativos, religiosos
que agem como referências para julgar o mundo que está à volta.
A
tecnologia não é má em si mesma, ao contrário, pode contribuir muito para a
qualidade de vida sendo uma poderosa aliada na efetivação de bens e serviços
que tornam a vida mais suave e prazerosa. Mas o ser humano não pode perder-se
nos emaranhados tecnológicos: o controle da vida (até onde isso é possível) deve
manter-se em suas mãos.
Cada
pessoa e, de certo modo, cada família, precisa fazer uma autocrítica acerca da
forma como tem lidado com a tecnologia. Cresce o número de pessoas que ficam
dependentes da conexão e desencadeiam intensas crises de ansiedade quando estão
desconectadas; é recorrente a queixa de pais que percebem seus filhos nervosos,
ansiosos e angustiados quando não estão praticando algum jogo ou “mexendo” em
algum aparelho eletrônico; tem sido comum vermos pessoas sentadas em mesas de
bares mexendo em seus avançados aparelhos de celulares ao invés de
estabelecerem conexões físicas com os amigos ali presentes!
Tudo
aquilo que rouba do sujeito sua capacidade de ser autor consciente de sua
própria história o aliena e, consequentemente, o desumaniza. É preciso termos
cuidado para não nos submetermos a práticas que sutilmente negam nossa
essência. Por isso é importante perguntar: Com quem está o controle? Imagine a
seguinte cena: um grupo de amigas e amigos está reunido na sala em frente à
televisão. Alguém pergunta: com quem está o controle? As pessoas, concentradas
na programação, não ouvem a pergunta; ninguém responde, pois naquela situação
ninguém tinha o controle...
O
trocadilho é proposital: quem tem “o controle” controla a TV; quem não tem “o
controle” é controlado!
Não
estamos falando do eventual sumiço do controle-remoto do aparelho de televisão,
mas de perder o controle sobre influência que a televisão e outras tecnologias
desempenham na vida pessoal e familiar. Se as pessoas e famílias não tiverem
controle sobre a televisão, serão “controladas” por ela e pagarão o preço de
terem pensamentos, sentimentos e comportamentos planejados pelos outros.
A
capacidade de pensar por si e de escolher o que é melhor para a vida é uma das
características mais marcantes do ser humano. Diferentemente dos animais,
nossos comportamentos não devem seguir uma lógica programada, ao contrário, as
respostas que apresentamos aos estímulos da vida precisam passar pelos filtros
de nossa racionalidade, isto é, devemos refletir e avaliar as informações que
recebemos antes de agir ou de não agir. Cada ser humano vai formando ao longo
da vida um conjunto de critérios racionais, emocionais, valorativos, religiosos
que agem como referências para julgar o mundo que está à volta.
A
tecnologia não é má em si mesma, ao contrário, pode contribuir muito para a
qualidade de vida sendo uma poderosa aliada na efetivação de bens e serviços
que tornam a vida mais suave e prazerosa. Mas o ser humano não pode perder-se
nos emaranhados tecnológicos: o controle da vida (até onde isso é possível) deve
manter-se em suas mãos.
Cada
pessoa e, de certo modo, cada família, precisa fazer uma autocrítica acerca da
forma como tem lidado com a tecnologia. Cresce o número de pessoas que ficam
dependentes da conexão e desencadeiam intensas crises de ansiedade quando estão
desconectadas; é recorrente a queixa de pais que percebem seus filhos nervosos,
ansiosos e angustiados quando não estão praticando algum jogo ou “mexendo” em
algum aparelho eletrônico; tem sido comum vermos pessoas sentadas em mesas de
bares mexendo em seus avançados aparelhos de celulares ao invés de
estabelecerem conexões físicas com os amigos ali presentes!
Tudo
aquilo que rouba do sujeito sua capacidade de ser autor consciente de sua
própria história o aliena e, consequentemente, o desumaniza. É preciso termos
cuidado para não nos submetermos a práticas que sutilmente negam nossa
essência. Por isso é importante perguntar: Com quem está o controle?