22 maio 2017

A esperança ainda pode esperar!

            A crise que assola nosso país é cruel e dramática em diversas dimensões: afeta a economia, gera desempregos e machuca principalmente os mais pobres e menos qualificados para o mercado de trabalho; afeta a educação e expõe a prejuízos irreversíveis especialmente crianças e adolescentes de escolas públicas; afeta as relações sociais criando um clima de rivalidade, desconfiança e revanchismo entre as pessoas; afeta a agenda política e jurídica das instituições que precisam investir demasiada quantidade de energia e tempo para responder a problemas “novos” surgidos a cada dia; afeta a vida individual e coletiva e gera enjôo, nojo e desespero... desperta indignação.
            A ousadia dos atores principais das cenas de corrupção insiste em reafirmar que ainda estamos longe de superar as páginas de nossa tragédia nacional. As reincidentes práticas ilícitas e/ou imorais, protagonizadas por pessoas que estão sob investigação ou até condenadas, dão conta de que nossos “representantes” não têm medo de qualquer punição: não temem os juízes togados (poder judiciário) nem temem o soberano juiz (povo, voto popular). Agem como se fossem donos do país. Depredam e roubam um patrimônio de valor inestimável de todos nós: a esperança.
            Além dos tantos prejuízos que o povo tem sofrido no plano material, perder a esperança é lamentável. Os pais precisam ter coragem para dizer a seus filhos e filhas que é possível construir um país melhor e digno; aos professores é necessário acreditar que seu trabalho contribui com uma nação que respeita seus membros. A esperança, a despeito de não resolver todos os problemas do mundo, faz com que o olhar das pessoas para o futuro seja positivo. Matar a esperança é um “crime” bárbaro e imperdoável. Ninguém tem direto de fazê-lo, nem mesmo os mais despudorados da nação.
            Sem esperança a auto-estima das pessoas e da sociedade fica baixa; o brilho da vida fica opaco e cinzento; os desafios se agigantam e os sonhos se esvaziam; o orgulho de ser brasileiro (e até de ser gente!) se apequena; a força para lutar diminui e a confiança no ser humano se esvai na atmosfera da absoluta falta de sentido. A esperança precisa permanecer viva.

Mesmo estando extremamente difícil manter a esperança, não temos outra escolha. Somos desafiados e convidados a levantar nossa voz contra toda forma de desânimo. Ergamos a cabeça, enchamos o peito e digamos: Viva a esperança em dias melhores!

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